Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Eu estava bastante estressado. Samantha havia passado uma situação horrível ontem só porque deixou o segurança do lado de fora da loja. Reinaldo havia passado dos limites e isso eu não ia relevar.

Liguei para o Flávio, que sugeriu que a Sam fizesse uma denúncia, mas ela estava muito abalada, praticamente não dormiu e insistiu em ir trabalhar, me deixando ainda mais preocupado.

Cheguei ao escritório de péssimo humor, eu precisava tirar essa pedra no meu sapato que era o Reinaldo. Outra vez ele ousou tocar na Samantha, mas isso não ia ficar assim.

Eu estava com os pensamentos totalmente voltados para a Samantha e já estava estressado demais e preocupado demais. Peguei o paletó e saí do escritório.

Cheguei na garagem e ao me aproximar do meu carro eu não acreditei na cara de pau da pessoa que estava me esperando. Ela estava usando um vestido muito curto e vulgar.

- Nicole, desencosta do meu carro que eu estou com pressa. – Já fui falando, porque não estava com disposição de ouvir nada dessa infeliz.

- Nossa, Heitor, quanto estresse! Sua namoradinha não sabe cuidar de você. – Nicole respondeu com sarcasmo.

- Cala a sua boca e sai. – Eu estava perdendo o pouco da paciência que eu ainda tinha.

- Não seja mal educado, Heitor. Eu estou aqui justamente para acabar com o seu estresse e te fazer feliz. – Nicole caminhou até mim, passando os braços pelo meu pescoço. – Vou fazer você se lembrar do quanto gosta de ficar comigo.

- Você é uma vadia mesmo. – Tirei seus braços do meu pescoço e me afastei. – O que aconteceu, Nicole, ficou velha demais para os coroas ricos?

- Não seja um idiota, Heitor! – Ela quase perdeu a calma. – Você sabe que foi o seu pai quem me seduziu.

- Nossa, você era uma garota doce, indefesa e recatada, por acaso? Por favor, Nicole, você sabia bem o que estava fazendo. Só não contava que eu fosse tirar dele o controle da empresa. – Dei um sorriso frio pra ela.

- Heitor, alguns de nós precisa lutar pela sobrevivência. – Ela não estava mais sorrindo.

- No caso, você não lutou pela sobrevivência, você vendeu seu corpo por luxos e mordomias. Mas, olha só, eu tenho que te agradecer por ter ido embora com ele. É, foi muito bom pra mim, Nicole. Se você tivesse ficado, provavelmente hoje eu seria um fracassado como o Reinaldo. Agora sai da minha frente.

- Você só está chateado, mas eu sei como resolver isso. – Nicole sorriu e num movimento rápido abriu a porta do carro que estava parado ao lado do meu e me empurrou, me fazendo cair lá dentro.

Sem fazer cerimônia, subiu o vestido até o quadril e se sentou sobre mim, esfregando seu quadril no meu. Eu ainda tentava me levantar, quando ela abaixou o vestido deixando os seios à mostra e se jogou sobre mim.

Consegui detê-la a segurando pelos ombros, mas ela fazia força para jogar o corpo sobre o meu.

- Lembra, Heitor, do quanto você gostava do meu corpo? O quanto nos divertimos juntos? Eu tenho certeza que lembra. – Nicole falava com uma voz pastosa, mas só ia me deixando mais enojado. – Olha, o que você achou do novo tamanho dos meus seios? Ficaram perfeitos, não ficaram? Foi um presentinho do seu pai, você não quer brincar com eles?

- Sai de cima de mim, Nicole! – Eu estava ficando aflito. Ali no espaço confinado do banco de trás de um carro eu mal conseguia me mover.

- Ah, querido, experimenta meus seios, você vai adorar. – Ela puxou minha mão e tentou colocar sobre um dos seus seios siliconados.

Tentei evitar tocá-la, mas eu precisava sair dali e só teria um jeito, eu precisava fazê-la acreditar que me convenceu.

- Quer saber, Nicole, você quer muito ser fodida por mim, não é mesmo? – Perguntei tentando conter a fúria em minha voz.

- Vim te buscar, temos que ir até a delegacia fazer a queixa contra o Reinaldo e depois nós vamos ao shopping comprar uns presentinhos para a avó. – Expliquei a abraçando pela cintura.

- Você está bem? Você parece nervoso. – Sam examinou o meu rosto.

- Na verdade, aconteceu uma coisa... – Nos sentamos e eu contei para a Sam sobre a emboscada da Nicole no estacionamento, quando terminei ela estava muito brava.

- Vem cá, quando você era bebê, ao invés de passar talco em você sua mãe passou mel? Pelo amor de deus, nunca vi isso, a mulherada fica em cima de você, igual formiga no açúcar! Isso é cansativo. – Ela estava brava, mas eu achei muito engraçado e não me contive, tive que rir.

- Me diz você, o que eu tenho que, segundo você, deixa a mulherada em cima de mim? – Sorri malicioso pra ela.

- Seu convencido, você sabe que você é gostoso muito acima da média. – Ela falou e meu sorriso ficou maior.

- Não fica brava, eu sou todo seu!

- Vou pegar essa Nicole e fazer pior do que fiz com a Isabella.

- Sam, não pode, você está grávida e não quero nosso bebê em risco. E a Nicole não é tão idiota quanto a Isabella, ela sabe brigar.

- É verdade, tenho que pensar no nosso bebê. Vou ter que esperar uns meses pra dar uma surra nessa vadia.

- Ô mulher ciumenta! Adoro isso! Vem, vamos lá na delegacia, o Flávio está nos esperando, ele já buscou as imagens das câmeras de segurança da loja. Depois, vamos encontrar o Enzo no shopping, a Clara não vai porque está no balé. Eles estão ansiosos pela viagem. – Falei a e puxei para os meus braços dando um beijo bem gostoso nela.

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