Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

O resto dos dias com o Enzo e a Clara foi ótimo, eles estavam eufóricos porque teriam um priminho ou priminha e estavam fazendo qualquer coisa para me bajular, assim como o Heitor, confesso que eu estava gostando muito disso.

Heitor não perdeu tempo e conseguiu uma consulta pra mim com o Dr. Molina, o que nem foi difícil, já que agora ele namorava minha sogra. Assim, depois de me despedir dos garotos e mandá-los para a escola, Heitor me levou ao médico.

Heitor parecia uma criança de tanta empolgação. Prestou atenção em cada recomendação médica, fez perguntas e pediu para o médico anotar tudo. Saímos do consultório muito animados e cheios de planos e depois de passar em uma farmácia e comprar tudo o que o médico receitou, Heitor me deixou no trabalho.

Havia um arranjo de flores sobre a minha mesa. Eram flores do campo, ou algo assim. Até bonitinho, mas eu tive uma sensação estranha quando vi aquilo. Peguei o cartão no meio das flores e toda a felicidade que eu estava sentindo foi arrancada de mim.

As flores haviam sido mandadas pelo Rômulo, ou melhor, alguém mandou em nome dele. No cartão dizia simplesmente que era para eu me lembrar que eu tinha dono e era ele. Aquilo me estressou, como ele ousava me perturbar no meu trabalho?!

Fotografei as flores e o cartão e mandei uma mensagem para o delegado Flávio, ele saberia o que fazer. Depois pedi que jogassem aquilo no lixo, mas guardei o cartão, conforme o Flávio me orientou. Eu não falaria com o Heitor, já tinha tomado providência e não tinha porque estragar a alegria dele.

Voltei minha atenção para o meu trabalho, eu havia ficado uma semana de folga, precisava colocar tudo em ordem, mas, como eu tinha adiantado muita coisa antes, não tinha muito trabalho acumulado.

Na hora do almoço, Rick e Manu passaram no meu andar e me arrastaram para o restaurante.

- Sam, você está grávida, tem que se alimentar bem, não pode pular as refeições como fazia antes. – Rick me advertiu quando chegamos ao restaurante, pois eu disse que não pretendia almoçar, comeria qualquer coisa no escritório.

- Você tem razão, Rick. Eu estava tão entretida com o trabalho que nem pensei. – Considerei o bom conselho dele.

- Sorte sua que tem a gente. – Manu riu.

Estávamos conversando e rindo, mas alguém esbarrou com uma bolsa em mim. Me virei e uma mulher colocou a mão em meu ombro.

- Ai, querida, me desculpe! Como eu sou desastrada. – A mulher, um tanto espalhafatosa começou a falar e parecia ter grudado a mão em mim.

- Não há problema, essas coisas acontecem. – Respondi de forma educada, mas sem muito humor, tirando a mão dela de mim.

- Mas era só o que faltava. – Rick bufou.

- Rick! – A mulher olhou para ele e parecia surpresa e efusiva demais. – Nossa, há quanto tempo não encontrava você!

- Poderia ter continuado assim pelo resto da vida. – Rick parecia irritado. Eles se conheciam, mas ele não gostava daquela mulher.

- Ai, Rick, não seja rancoroso. Já faz tanto tempo. – Ela sorriu e deu um tapinha nas costas dele.

- Rick! – A falsiane colocou a mão no coração. – Me ofende você pensar isso de mim. Quando eu contar para o Heitor, ele vai ficar chateado.

- Como você consegue mentir descaradamente? – Rick retrucou.

Eu observava a cena com tanta atenção que nem notei que a Manu tinha se retirado da mesa, só percebi quando um segurança parou ao lado da tal Nicole e o gerente do restaurante se apresentou.

- Boa tarde a todos, eu sou o gerente do lugar. Senhorita, peço que por gentileza me acompanhe sem causar mais problemas. Você está perturbando os meus clientes. – O gerente falou baixo, mas com firmeza na voz.

- Mas eu também sou uma cliente. – Nicole aumentou o volume da voz e o encarou.

- Sem causar problemas será melhor, senhorita. – O gerente insistiu. A cobra venenosa olhou o segurança de pé ao seu lado e fechou o sorriso.

- Você sempre foi um chato, Ricardo. – Ela pegou a bolsa, se levantou e foi escoltada para fora do restaurante.

- Esse encontro não foi por acaso, aquela puta sabe exatamente quem é você Sam. Por favor, não dê ouvidos para as merdas que ela falou. – Rick segurou a minha mão.

Eu ainda estava atordoada com aquela cena, mas acalmei o Rick dizendo que eu não tinha acreditado naquela vadia e conversaria com o Heitor mais tarde.

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