Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Eu estava agitada e ansiosa desde o momento em que a Maria, a governanta do Heitor, me ligou hoje depois do almoço. Ela me ligou para avisar que a loja havia entregado os móveis. Maria era uma mulher adorável, sabia controlar uma casa como ninguém e era tão meiga e tão gentil que era como uma mãe. Nós duas nos entendemos muito bem, combinamos que ela me ligaria sempre que precisasse e que me avisaria assim que os móveis chegassem.

Eu estava muito empolgada. Saí da empresa muito feliz, mas ao entrar no carro do Heitor, percebi que ele estava muito tenso. Ele me deu um beijo e ficou um pouco abraçado comigo.

- Meu lindo, o que houve? – Perguntei sentindo que tinha algo errado. Ele parecia cansado e estressado.

- Foi um dia de merda, Sam. Só quero passar a noite agarrado a você. – Heitor suspirou e me soltou, dando partida no carro.

- O que aconteceu, Heitor? – Fui ficando ainda mais preocupada.

- Reinaldo. – Heitor falou unicamente.

- O que foi agora? – Insisti.

Durante o percurso até em casa ouvi estarrecida o Heitor me contar que o pai dele havia aparecido hoje para ameaçá-lo e que depois descobriu que a Julia foi vítima daquele demônio há anos atrás. Eu ouvia a tudo aquilo horrorizada e enojada.

- Eu confesso que não estava dando tanta importância assim para esse demônio, mas ele é muito pior do que imaginei. – Comentei ao descer do carro.

- Eu me pergunto todos os dias como posso ser filho de um homem tão desprezível. – Heitor suspirou.

- Não pensa nisso. – Falei o puxando para um beijo antes de abrir a porta de casa. – Agora só pensa uma coisa...

- O quê? – Ele perguntou com os braços em volta da minha cintura.

- Nossos móveis chegaram! – Eu não conseguia parar de sorrir ao pensar nisso.

- Mas não era pra sexta? – Heitor me perguntou confuso.

- Eu dei uma ligadinha na loja ontem e eles conseguiram agilizar. Isso significa que nós temos muito trabalho a fazer.

- Ah, não, minha deusa... – Heitor reclamou. – Eu estou cansado. Deixa isso pra Maria fazer com a equipe.

- Não senhor, Heitor! – Coloquei as mãos na cintura. – Quer morar comigo, então vai me ajudar a arrumar a nossa casa. – Ele sorriu pra mim.

- Você fica linda quando fala que vai morar comigo e que essa é a nossa casa. – Ele brincou e me fez rir.

- Então faça a sua parte pra eu poder dizer que estou morando com você. – Dei um beijo nele.

- Está bem! Vamos passar a noite arrumando a nossa casa. – Ele abriu a porta e me puxou para dentro.

Quando olhou a quantidade de coisas fora do lugar só na sala ele me olhou um pouco desesperado. Mas eu estava empolgada demais para prestar atenção no desespero dele. Maria veio nos receber e eu a abracei dando pulinhos.

- Sam, deixei dois funcionários de plantão para ajudar com coisas pesadas. E o jantar já está pronto. – Maria me avisou.

- Ótimo, Maria. Nós vamos tomar um banho primeiro e depois jantamos, depois vamos arrumar as coisas. Mas, você e os outros podem descansar, o que precisar de ajuda a gente faz amanhã durante o dia. – Heitor me olhou sem entender. – O Alessandro me deu o dia de folga pra arrumar nossa casa, disse que já está ansioso para ser convidado para um almoço ou jantar aqui.

- Olha que amigo interesseiro. – Heitor ria divertido.

- E quer saber o melhor? – Saí o puxando pela escada.

- O quê?

- A Mel também te deu o dia de folga. – Ele me olhou surpreso.

- Eu não sabia disso, mas já que é assim, podemos deixar pra arrumar amanhã e descansar hoje. – Ele estava tentando me enrolar com beijos no pescoço.

- É exatamente o que eu estou dizendo. Eu olho pra você e sinto um fogo me queimar e a minha calcinha fica molhada na hora. – Cheguei bem perto do seu ouvido e falei baixinho. – E eu adoro chupar o seu pau até você gozar na minha boca, como fez hoje de manhã.

- Sua safada gostosa! – Heitor me puxou para os seus braços e me deu um beijo que me fez derreter.

- Não começa, nós temos trabalho a fazer e se formos rápidos, podemos brincar mais cedo hoje. – Sorri pra ele com a promessa de uma noite de muito divertida.

- Vou te cobrar isso! – Ele me soltou e quando me virei deu um tapa na minha bunda.

Começamos a organizar as coisas no andar de baixo, dei instruções para a Maria do que precisava ser feito no andar de cima e liberei para a limpeza. Quando chegamos à sala de jantar eu fiquei muito feliz em ver aquela enorme mesa de vinte e quatro lugares que nós compramos fazendo a conta de quantas pessoas estariam com freqüência em nossa casa, entre amigos e família. Eu estava ansiosa para convidá-los.

- Vejo que a mesa foi o que você mais gostou. – Heitor me abraçou por trás.

- Heitor, Sempre fomos só minha mãe, minha avó e eu, nunca tive muitos amigos, na verdade nenhum, só a Manu quando entrei no shopping e o Vini, desde que nos conhecemos. Agora eu tenho você, sua família que eu amo, nossos amigos. Não tem como não estar feliz!

- Minha deusa, meu grupo também sempre se resumiu ao Alessandro, o Patrício e o Rick. E aí chegaram vocês, todas essas mulheres maravilhosas, e expandiram nosso mundo. E isso me deixa muito feliz também!

- Eu estou ansiosa para convidá-los.

- Eu também, mas primeiro, quero reunir nossas famílias, quero apresentar nossas mães.

- E você pensou em quando?

- Sexta!

- Ótimo plano! Então vamos terminar isso rápido porque hoje já é quarta e eu tenho um jantar para organizar. – Dei um beijo rápido em seus lábios e voltei ao trabalho.

Antes do dia terminar, nossa casa já estava toda arrumada e nós estávamos entrelaçados na cama.

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