Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Acordei com uma enorme dor de cabeça, isso que eu ganhei derramando um rio de lágrimas ontem, uma enorme dor de cabeça e olheiras. E um péssimo humor.

Cheguei na sala e o Heitor estava passando orientações para um batalhão de pessoas, eram os seguranças e funcionários da casa. Quando me viu, abriu um lindo sorriso e me estendeu a mão.

- Sam, bom dia! – Ele deu um beijo na minha cabeça e começou a me apresentar a todos os funcionários. Era muita gente.

Quando as apresentações terminaram todos se retiraram da sala e o Heitor me puxou em um abraço, que me confortou e melhorou um pouco o meu humor.

- Você está bem? – Perguntou em meu ouvido.

- Não muito. Estou com dor de cabeça e um mal estar que não sei explicar. – Resmunguei deitando minha cabeça em seu ombro.

- Ah, tadinha da minha deusa! – Heitor falou em um tom afetuoso que me arrancou um pequeno sorriso. – Vem, vamos tomar um belo café da manhã e depois você toma um analgésico. Vou ligar para o Alessandro e avisar que você não vai hoje.

- Eu vou sim! – Protestei.

- Mas você não está se sentindo bem. – Ele apontou como se isso pudesse me fazer mudar de idéia.

- E daí? – Perguntei em um tom crítico. – Eu não me sinto bem, mas ainda me sinto capaz de trabalhar!

- Tem certeza? – Heitor não ousou discutir, percebeu que eu estava meio mal humorada.

- Absoluta!

- Então vamos tomar café. – Saiu me puxando pra cozinha.

Meus olhos brilharam ao ver o bolo de chocolate sobre a mesa, comi uma enorme fatia com uma xícara de café e antes de sair para o trabalho tomei o analgésico.

- Sam, marca com a sua mãe e o Joaquim, precisamos falar com eles. – Heitor me lembrou quando me deixou no trabalho.

- Está bem, eu vou ligar pra ela. – Respondi. – Pode ser qualquer dia?

- Quanto antes melhor, Rouxinol. – Heitor me alertou. – É importante que eles também fiquem atentos.

Ele tinha razão. No início eu não estava dando importância às ameaças do Rômulo, mas agora que ele havia descoberto o endereço do apartamento eu fiquei preocupada.

Minha dor de cabeça não passava, eu estava incomodada e irritada. Na hora do almoço pedi algo pra comer no escritório, não estava animada a sair e estava muito impaciente. Aproveitei para ligar para minha mãe.

- Samantha, por onde você andou? – Minha mãe atendeu bem irritada.

- Ah, mãe desculpa. Aconteceu tanta coisa.

- Pelo que o Vini contou você estava pretendendo se reconciliar com o Heitor. O que aconteceu?

- Mas o Vini fala como uma matraca. – Sorri.

- O Vini apenas acalmou as minhas preocupações, já que eu não conseguia falar com você.

- Mãe, eu me reconciliei com o Heitor.

- Finalmente uma boa notícia! Gosto desse rapaz, Sam, e ele gosta muito de você.

- Eu sei. Ele quer conversar com você e o Joaquim, podemos marcar alguma coisa?

- Jantar na minha casa hoje. Espero vocês. Posso chamar o Vini?

- Nesse momento eu amo mais você do que o Heitor! – Falei a fazendo rir.

Nos sentamos com duas canecas grandes de capuccino e começamos a saborear aqueles deliciosos alfajores. Fechei meus olhos sentindo o chocolate na minha língua e o doce de leite suave se misturando com o sabor suave da massa de mel e nozes do biscoito. Era tudo o que eu estava precisando, um doce com chocolate.

- Huumm! Manu, você sempre sabe do que eu preciso. – Comentei enquanto levava a caneca a boca.

- Ah, Sam, quando que a gente não precisa de um doce? – Manu riu. – Como você está?

- Bem. Eu estou feliz, Manu. O Heitor é incrível e eu estava sofrendo sem ele. Eu o amo muito.

- Que bom! Ele é um cara bem bacana. Você merece!

- E você, Manuzinha. Resolveu aquela insegurança com o Flávio?

- Ai, Sam. As coisas estão difíceis. – Manu deu um suspiro profundo. – Mas eu estou totalmente apaixonada por ele. Eu amo o Flávio, Sam. É como se eu estivesse esperando por ele a vida toda. Não existe mais ninguém pra mim. Só de pensar que ele pode me deixar eu fico arrasada.

- Ih, tá lascada! – Comentei. – Manu, se é assim, enfrenta o que tiver que enfrentar por ele, mas não desiste. Você viu que eu quase me acabei longe do Heitor.

- Mas ele está muito estranho, Sam. Eu sinto que ele me ama, ele demonstra isso, mas tem algo acontecendo.

- Se você tem certeza que ele te ama, então conversa com ele, não dá pra ficar se roendo com a dúvida e a insegurança.

- Mas aí é que está, eu não quero que ele pense que eu sou imatura ou que vou ficar pegando no pé por qualquer coisa.

- Por isso você tem que conversar, para não ficar pensando bobagem.

- É... – Manu suspirou.

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