Cinco dias haviam se passado!
O homem no escritório exalava um ar gelado. Havia realmente um problema com Nuno. Michel estava seguindo Nuno secretamente e viu-o procurando o taxista que levou Jane para Cidade B naquele dia, e depois, nada mais aconteceu.
O raciocínio de Nuno era igual ao dele.
O homem soltou um sorriso irônico... Com a colaboração intencional ou não de todos naquela época, aquela mulher se tornou o "bode expiatório" inocente sob a luta de todos, e entrou naquela "gaiola de ferro".
E agora, quem poderia imaginar que aquela mulher enganou a todos silenciosamente.
"Jane, bem feito." Ele sorriu amargamente.
Houve uma batida na porta.
- Entre.
- Chefe, cheguei.
Cristina tinha chegado.
O ruído perto da cama, uma sombra negra envolveu sua visão, Cristina piscou levemente, sem se atrever a fazer um movimento brusco. Ela já sabia, que esta seria uma armadilha e hesitava em revelar a verdade.
Mas no final, vendo seu passado na história de Jane. A história de Jane parecia ser sua história de anos atrás.
Ela desesperadamente queria ajudar aquela mulher tola a escapar, não era como se quisesse ajudar a si mesma, tão tola no passado?
Depois de ouvir a história entre Jane e o homem diante de seus olhos, quem poderia perdoar este homem que já machucou tanto as pessoas?
Mesmo Cristina, ela não podia ignorar sua consciência porque o homem diante de seus olhos era seu chefe e escolher perdoá-lo era impossível. Ela não podia perdoar em nome de Jane; ela não podia se livrar de tudo o que tinha acontecido!
Então!
- O que aconteceu naquele dia? Do início ao fim, repita.
Cristina tentava manter a calma, sua mente estava clara, e ela detalhou tudo o que aconteceu naquele dia. Suas palavras tinham falhas, mas isso tornava suas palavras mais verídicas e confiáveis.
O som de duas buzinadas ecoaram lá embaixo, ele olhou para baixo e viu a pessoa saindo do carro, surpreso... "É ele"?
No térreo, Eduardo perguntou educadamente:
- Senhor, quem é você?
- Diga ao seu mestre que Xavier, da família Henrique, veio visitá-lo.
Quando ele estava falando, uma voz fria e clara o interrompeu:
- Não é necessário, estou aqui.
Rafael estava na entrada da escada:
- Vamos ser diretos, Xavier, por que você veio até aqui?
- Vim para rir de você.
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