Henrique olhava para a mulher de cima para baixo, talvez por respeito a Ximena, seus lábios finos ligeiramente abertos se fecharam, e ele desviou o olhar com frieza.
Carolina não sabia quanto tempo havia passado ajoelhada, até que as pessoas da capela começaram a sair.
Ela se levantou, massageando os joelhos dormentes, e permaneceu ali.
No segundo andar.
Rodrigo, olhando pela janela para Carolina lá embaixo, sentiu uma profunda tristeza.
- Deixe ela voltar para descansar, ela ficou ajoelhada por tanto tempo, seu corpo não aguenta isso. - Disse Rodrigo.
Luís prontamente concordou.
- Srta. Carolina, já está ficando tarde, e a noite está muito fria. Você deveria voltar. - Disse Luís se aproximando para a ajudar a se levantar com gentileza.
- Eu quero ficar mais um pouco com o vovô. - Insistiu Carolina, com um olhar triste.
- Não precisa ficar, terá outras oportunidades. Quero dizer, os mortos não podem voltar. Venha visitar o Sr. Rodrigo no aniversário de sua morte, isso já o deixaria muito satisfeito. - Disse Luís.
- Luís, não se preocupe comigo, vou ficar aqui um pouco sozinha. - Insistiu Carolina.
Vendo a determinação de Carolina, Luís lançou a ela um olhar de aprovação, admirando o coração bondoso da jovem.
- Vovô. - Ecoou uma voz triste de longe para perto.
Luís olhou na direção do som e sua expressão mudou.
- Quem deixou você entrar? - Questionou Luís.
Paola, vestindo um longo preto e um cachecol branco no pescoço, exalava uma elegância fria e distinta.
Provavelmente foi ao hospital para tratamento, seu rosto estava menos inchado, mas ainda era possível ver alguns lugares vermelhos e machucados.
- Foi Henrique que me deixou entrar. - Disse Paola.
Luís franziu a testa, uma expressão de desgosto surgiu em seu rosto.
- Traga Oreo aqui. Depois de ver Oreo, o Sr. Carlos levará Paola de volta. - Ordenou Henrique.
- Mas eu quero ficar para o luto. - Disse Paola.
Henrique olhou friamente para a pequena mulher de cabeça baixa ao seu lado, dizendo propositalmente com ternura.
- As mulheres que gostam de me xingar geralmente são invejosas. - Disse Paola, descaradamente caminhando até o caixão, cheia de si, querendo abrir a tampa para dar uma olhada.
Carolina percebeu suas intenções e se levantou para impedir.
- Não ouse abrir! - Repreendeu Carolina.
- Se afaste. - Desdenhou Paola.
Sr. Rodrigo finalmente estava morto, e ela queria admirar um pouco.
Carolina não aguentou e a empurrou.
- Você é surda? Não entende o que eu digo? - Disse Carolina.
O empurrão não foi forte, mas Paola balançou e acabou caindo no chão.
Nesse momento, Luís chegou com Oreo.
Paola, como se tivesse sofrido uma grande injustiça, cobriu o cotovelo e começou a chorar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente
Muito boa leitura. Vai ter atualização? Gostaria de ler até o fim. Gratidão 😊...
Bom dia. Este livro será atualizado?...
Continua...