Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 624

Na época em que seu pai fugiu de casa, ele já deveria ter cortado laços com a família Barros. Agora, assim como Ricardo, Débora também estava consumida pelo ciúme.

- Essa descarada, aproveitando a morte do David para seduzir o Gustavozito sem nenhum pudor. E o pior é que o Gustavozito agora está tão obtuso que nem percebe.

- Gustavozito, como nosso avô pôde morrer assim? - Débora, imitando Viviane, também começou a chorar.

No entanto, Gustavo não estava no clima para ouvir seu choro:

- Você pode parar de chorar? Isso só me deixa mais irritado!

Débora parou de enxugar as lágrimas abruptamente.

- Viviane. - Gustavo deu um tapinha no ombro de Viviane, com uma suavidade que nem ele percebeu. - Se levante, eu vou mandar alguém te levar para casa. Não se culpe tanto, a morte do avô não tem nada a ver com você. Tudo isso é culpa do Fernando, e eu vou fazer com que ele pague devidamente por isso.

Viviane apoiou a mão na testa:

- Me deixe ficar, quero acompanhar o avô até o fim.

Embora ela não tivesse o status adequado para fazer isso, Viviane não se importava mais. Afinal, se não fosse por tentar salvá-la, o avô não teria morrido. Por isso, ela sentia que precisava fazer isso, talvez para aliviar um pouco a culpa que carregava.

Gustavo estava preocupado que Viviane pudesse desmaiar ali mesmo:

- Você precisa descansar primeiro para que possamos organizar o funeral do avô adequadamente, certo?

Finalmente, Gustavo conseguiu convencer Viviane a voltar para casa primeiro. Ele imediatamente organizou para que alguém a levasse para casa.

Assim que Viviane partiu, Ricardo, que estava escondido atrás do corredor de emergência, também desceu rapidamente as escadas para seguir Viviane.

E Débora, vendo Viviane se afastar, finalmente sentiu seu coração pesado voltar ao lugar. Ela respirou fundo, se aproximou de Gustavo e fez um grande esforço para parecer triste:

- Gustavozito, não fique tão triste. O avô pode ter nos deixado, mas devemos honrar e respeitar sua memória com uma vida melhor.

Gustavo levantou a cabeça:

- Débora, você sabe o que está dizendo?

Débora rapidamente cobriu a boca, mas já era tarde, as palavras ditas eram como água derramada, que não podiam ser recolhidas.

Ela ainda tentou se defender.

Gustavo estava extremamente decepcionado com ela:

- Melhor você ir embora, não quero mais ver você agora!

- Gustavozito.

- Fora!

Débora levou um susto, olhando para a determinação de Gustavo, ela partiu ressentida.