As palavras surpreendentemente alarmadas de Gustavo trouxeram Viviane de volta de seus devaneios, e ela o olhava como se visse um monstro.
- Você não está sabendo disso só hoje, por que toda essa surpresa? - Disse ela.
Gustavo ficou momentaneamente atônito:
- Débora costuma te incomodar tanto assim?
Ao ouvir isso, Viviane riu:
- Gustavo, você não sabe? A história dela fingir estar doente para tentar conseguir meu rim, você sabia muito bem. Agir como se não soubesse agora, realmente não é muito convincente.
- Eu já fiz Débora pedir desculpas por aquilo, ela tinha seus motivos. Se meu avô não tivesse me forçado a casar com você, ela talvez...
- Então ter motivos justifica ferir os outros? Então, se eu tivesse um motivo, poderia matar alguém? - Viviane olhava diretamente nos olhos de Gustavo. - Eu ainda estou aqui para falar por mim, para me defender, mas e se eu tivesse morrido?
Neste ponto, Viviane mostrou uma expressão de tristeza profunda:
- Vocês só achariam que eu mereceria.
- Eu...
Viviane não queria ouvir as justificativas de Gustavo, acenando levemente com a mão para dispensá-lo:
- Posso te perguntar por que você é tão parcial?
Gustavo abriu a boca para responder, mas suas memórias o levaram de volta aos sete ou oito anos de idade.
Depois de correrem por um longo caminho, os três finalmente encontraram uma pequena loja. Sob os insistentes apelos de Gustavo, o dono da loja acabou concordando em emprestar-lhes o telefone para que pudessem pedir ajuda. Após a ligação, eles permaneceram no local à espera do resgate. Gustavo sempre se lembraria daquela loja, escura, onde nada se via sem luz. Próximo à entrada, havia uma cozinha improvisada com apenas um botijão de gás e utensílios básicos de cozinha. Era a primeira vez que viam um botijão de gás. Após mais de uma hora de espera, começaram a esquecer o medo, observando curiosos o dono da loja cozinhando. Mas a calmaria foi interrompida pelo barulho ensurdecedor de um carro, seguido por disparos e o dono da loja caindo no chão, enquanto chamas surgiam repentinamente, aterrorizando as crianças.
Elas se viram cercadas pelo fogo, impotentes. Gustavo, o mais velho dos três, acabou urinando nas calças de tanto medo. Suas pernas tremiam, e ele estava completamente aterrorizado. Foi então que sentiu um empurrão vigoroso de um par de mãos pequenas e ouviu um grito agonizante. Ele esqueceu tudo o que aconteceu depois. Só se lembrou de ver Débora novamente uma semana depois, internada com queimaduras de vários graus, mas todas tratáveis. Viviane, por outro lado, havia sido levada para o exterior pelos pais. Seu avô explicou que o incidente teve um grande impacto psicológico nela, necessitando de tratamento psicológico fora do país.
Gustavo não se importava com isso; ele só queria saber quem o havia empurrado para fora das chamas, salvando sua vida. Por isso, perguntou ao David:
"- Avô, Viviane se machucou?"
David respondeu:
- Os pais de Vivi não disseram, mas acho que não.
Desde aquele momento, Gustavo estava convencido de que sua salvadora havia sido Débora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário
cade os capitulos. parou de escrever?...
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cadê as atualizações...
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Tenho o pdf do livro até o capítulo 1070. Pode chamar no WhatsApp 85 99901-9562......
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Postem mais capítulos!! 😭😭😭...
Posta mais, quando saí novos capítulos?...
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Posta mais. Ansiosa pelos próximos capítulos...