Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 39

- Você...

- Assine logo com o meu nome. - Viviane fez uma pausa. - Se você não assinar, vou ligar agora mesmo para a loja de jade e pedir as gravações de vigilância!

Iara apertou a caneta em suas mãos, olhando para Viviane com um olhar cheio de ódio e disse, rangendo os dentes:

- Tudo bem, eu assino, eu assino.

Ao vê-la assinar seu nome com humilhação, Viviane finalmente disse a Helena, satisfeita:

- Helena, vamos.

Helena respondeu alegremente e, ao passar por Iara, disse de propósito:

- Obrigada pela sua generosidade, Senhorita Iara.

Irritada, Iara jogou a caneta no chão.

Saindo do leilão, Helena segurou o braço de Viviane, exultante:

- Você foi muito poderosa hoje! Quase virei sua fã!

Viviane respondeu:

- Você está exagerando, não é?

- Não, não estou. - Helena ficava muito irritada quando falava de Iara. - Antes ela te humilhava e você sempre me dizia que a família Barros e a família Morais tinham boas relações e não deveríamos estragá-las. Agora você finalmente a colocou em seu lugar. É muito gratificante.

Viviane olhou para o céu claro e sem nuvens. De fato, ela também se sentia revigorada. Desde que ela se separou de Gustavo, se sentia muito mais leve.

- Então, para onde vamos agora? - Perguntou Helena.

Viviane olhou para a pulseira de jade:

- Vamos comprar uma gravata.

- Você vai dar para o seu avô?

Viviane balançou a cabeça.

- Então, você vai dar para aquele homem? - Helena disse apressadamente. - Você ficou louca? Ele tem outras mulheres e você ainda quer dar um presente para ele?

Viviane sentiu um nó no estômago, mas sua expressão não mudou:

- Estou dando a ele uma gravata em retorno pela pulseira de jade que ele me deu. Não quero dever nada a ele.

- Você é realmente teimosa. - Helena olhou ao redor. - Ei, tem um shopping ali, vamos dar uma olhada.

- Ok.

Viviane e Helena atravessaram a rua e entraram no shopping.

O que elas não viram foi que um carro utilitário preto as seguiu até a entrada do shopping.

Dentro do carro, Gustavo perguntou, confuso:

- Tio, por que estamos seguindo Viviane?

Ricardo, que estava com os olhos fechados, abriu-os ao ouvir a pergunta. O brilho em seus olhos, iluminado pelas lágrimas que se formavam no canto dos olhos, emanava um ar de malícia.

- Ela é da família Barros. Você não está preocupado que ela possa se meter em encrenca novamente?

Gustavo ficou sem palavras e finalmente disse:

- Você está errado, tio, ela não é da família Barros, nós ainda não nos casamos.

Ricardo fechou os olhos novamente.

Pensando que Ricardo não queria discutir os sentimentos dos mais jovens, Gustavo também evitou falar sobre Viviane e mudou o assunto para os jornalistas:

- De onde aqueles jornalistas tiraram a informação de que você estava no leilão, tio?

Gustavo moveu os dedos, abriu os olhos novamente, mas desta vez, com um olhar sombrio.

- Gustavo, você sempre me diz que Viviane é calculista, que não é uma boa garota, mas hoje eu não vi isso. Acho que ela é corajosa e meticulosa, inteligente e esperta.

- Você gosta dela, tio? - O coração de Ricardo tremeu, e ele segurou o tecido de sua calça social com a ponta dos dedos. - Não entendo o que ela tem de tão especial. Você, meu avô e até meus pais gostam dela. Será que ela nasceu para agradar os mais velhos?

O dedo de Ricardo se levantou suavemente, e a névoa em seus olhos se dissipou.

- Se você não gosta dela, por que quer se casar? É por causa do rim dela?

- Aquela mulher foi comprar uma gravata, só para me agradar. Realmente, ela não poupa esforços.

O olhar de Ricardo estreitou.

A temperatura dentro do carro caiu abruptamente.

...

Quando Viviane chegou em casa, encontrou Ricardo esperando na porta.

- O que você está fazendo aqui?

Viviane rapidamente escondeu a bolsa atrás dela.

Os olhos de Ricardo se escureceram por um instante, passageiro, e então ele estendeu um pergaminho a Viviane.

- O que é isso?

- Veja por si mesma.

- Certo. - Viviane abriu a porta e convidou Ricardo para entrar. Só então ela abriu o pergaminho e, vendo o nome de Theo gravado no final, ficou exultante. - Como você conseguiu uma obra de Theo?

Essa obra estava programada para ser leiloada no próximo mês.

Graças à sua amizade com Gustavo, ele a comprou sem o menor esforço.

A oferta que ele fez no leilão era para comprar aquela obra para ela, mas quando Viviane gritou dois milhões, ele soube que ela estava decidida a obtê-la, então ele não aumentou mais o lance.

- Foi um presente. - Ricardo observava seu rosto alegre, e seu coração se encheu, os olhos se curvando em sintonia. - Eu não entendo de caligrafia, você gosta?

- Adoro, adoro! - Viviane assentiu entusiasticamente. - Você me fez um grande favor. Esse trabalho deve valer cerca de um milhão, vou transferir o dinheiro para você agora.

Ricardo rapidamente a deteve:

- Não é necessário. Você não comprou uma gravata? Dê-me isso, e ficamos quites com o quadro.

Dizendo isso, ele sentiu sua espinha se tensionar involuntariamente, lembrando-se das palavras de Gustavo.

Em seu coração, um aperto desconfortável.

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