Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 116

Júlio levou Helena diretamente para casa.

Ao chegar à porta de casa, Helena ainda estava agitada:

- Me solte, quero voltar e dar uma lição naquele desgraçado.

Com um braço envolvendo a cintura de Helena e a outra mão abrindo a porta, Júlio acendeu a luz e disse:

- Se você não fosse amiga da Viviane, agora estaria apenas uma carcaça.

Helena retrucou:

- Ah, e ele ousaria me matar?

Júlio apenas deu de ombros, sem responder. Caminhou até a cozinha, encheu um copo de água e o entregou a Helena.

Ela continuou irritada:

- A traição começou com ele, e ele ainda se acha no direito?

- Eu conheço o Rick. Ele e aquela Iara não têm nada.

Helena tomou um gole:

- Vocês são amigos. Claro que você vai defendê-lo.

- Não é como vocês estão pensando. - Júlio contou brevemente sobre o incidente na sala VIP quando Iara tentou seduzir Ricardo e foi expulsa. - Se Rick realmente tivesse algo com ela, por que faria aquilo? Só estávamos nós dois lá. Não seria um show só para mim, seria?

Helena ficou sem palavras por um momento, e então murmurou:

- E sobre aquela noite, quando ele levou o lanche?

- Deve haver algum mal-entendido nisso. - Júlio, vendo que Helena se acalmou, respirou aliviado. - Rick esclarecerá tudo para Viviane. Vamos deixar esse assunto de lado. Quer mais água?

- Sim, por favor. - Helena massageou a garganta. - Fiquei tão irritada que minha garganta está seca.

Enquanto falava, ela passou a língua pelos lábios vermelhos.

Lábios úmidos, como uma rosa coberta pelo orvalho da manhã.

A garganta de Júlio apertou.

Ele rapidamente desviou o olhar:

- Vou buscar água para você.

Entrando na cozinha, a imagem de Helena ainda dominava seus pensamentos.

Ele pressionou a testa.

Havia passado tanto tempo se dedicando à gastronomia e não tinha tido nenhum relacionamento recentemente.

Certamente era por isso que estava reagindo assim a Helena.

- Por que está demorando tanto?

Helena entrou na cozinha e viu Júlio olhando fixamente para a chaleira. Ela se aproximou, sorrindo, exalando um perfume de flores de laranjeira.

Júlio estava tão tenso quanto alguém diante de um grande perigo, dando um salto.

- O que aconteceu?

Helena se assustou com sua reação brusca.

Júlio falou de forma atropelada:

- Está tudo bem. Vou ligar para o Rick e ver como ele está.

Ele pegou o celular rapidamente e saiu da cozinha em direção à varanda.

Helena observou sua silhueta desaparecer, balançando a cabeça em desaprovação, antes de se abaixar para pegar um copo de água.

Na varanda, a brisa fria fez a temperatura do corpo de Júlio cair. Ele discou o número de Ricardo no celular.

A primeira chamada não foi atendida.

Nem a segunda.

Somente na terceira tentativa, o som irritado de Ricardo soou do outro lado:

- Fale logo!

Júlio hesitou por um momento:

- Você não está... Fazendo amor, está?

Ricardo, irritado, lançou um olhar à Viviane, que estava de costas para a varanda, sob a luz da lua. Sua pele lisa brilhava, iluminada suavemente, parecendo tão pura e intocável quanto uma deusa.

- O que você quer?

- Só estava curioso, como vão as coisas entre você e Viviane?

A expressão de Ricardo escureceu instantaneamente:

Desviando dos destroços, Iara caminhou até Débora e levantou a cabeça para olhá-la:

- Não fique tão nervosa. Não estou interessada em seus assuntos. Estou aqui para propor uma parceria.

Agarrando as cobertas, Débora questionou:

- Parceria? O que poderíamos possivelmente ter em comum para discutir?

- Viviane fez você passar vergonha. Você não deseja vê-la morta?

Uma centelha de maldade brilhou nos olhos de Débora, mas ela respondeu:

- Não sei do que está falando.

- Pare de fingir. - Iara se inclinou, sussurrando algo no ouvido de Débora, que ficou pálida como se tivesse sido coberta com tinta branca. - Se você realmente não quisesse que ela morresse, por que faria isso?

- O que você quer que eu faça?

Com um sorriso sinistro, Iara propôs:

- Simples. Quero que você chame Viviane e o homem dela para um encontro!

Se aquele homem se atrevesse a ameaçá-la, ele deveria estar pronto para enfrentar sua ira.

Débora hesitou:

- Viviane bloqueou todos os meus contatos. Tenho medo de não conseguir.

Iara sorriu sutilmente:

- Você consegue. Só você pode fazer isso. Você tem três dias. Se não conseguir, contarei tudo ao Gustavo.

Débora, ansiosamente, agarrou o pulso de Iara:

- Por favor, não conte nada ao Gustavozito.

Iara a afastou:

- Depende de sua sinceridade. - Concluiu, saindo com um andar confiante.

Débora observou as costas de Iara, apertando os punhos com força. Momentos depois, relaxou e com um sorriso frio, pegou seu celular e ligou para Sofia.

Assim que Sofia atendeu, a voz de Débora se tornou suplicante:

- Tia, você pode me ajudar a entrar em contato com minha prima? Sei que errei, mas gostaria de convidá-la e ao meu cunhado para um jantar, pedindo seu perdão. Pode me ajudar?

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