Aurora não sabia o que Bruno havia conversado com a velhinha. Ficou bem surpresa ao encontrá-lo na Cafeteria Yasmin, mas quando ela pensou em Elisa ajudando Stella a persuadi-la a acompanhá-la, Aurora entendeu por que Bruno estava lá.
Mas por que vovó Elisa havia feito isso?
Para fazer com que Bruno a entendesse mal?
Não era ela que estava em um encontro às cegas, era Stella. E mesmo que Bruno tivesse visto isso...
Quando pensou em Bruno na cafeteria agora há pouco, a expressão dele estava ainda mais fria do que o normal. Mesmo que Aurora fosse lenta, ela sabia que Bruno estava pensando errado. O principal motivo foi que Stella tinha ido ao banheiro e ela era a única que estava à mesa com Sr. Eduardo.
Felizmente, Stella saiu do banheiro mais tarde e explicou tudo a tempo, de modo que a expressão de Bruno se acalmou um pouco.
Aurora não conseguia entender por que a velha senhora havia feito aquilo. Ela havia salvado sua vida, mas nunca se declarara uma benfeitora, era a própria velhinha que sempre quisera tratá-la como benfeitora. Além disso, Elisa sempre foi extremamente gentil com ela, então não fazia sentido armar para cima dela.
Com o rosto cheio de especulações, Aurora foi para casa e se sentou na cadeira de balanço da varanda. Nem mesmo acendeu as luzes, e olhou calmamente para o céu noturno.
Bruno voltou tarde da noite.
Quando ele chegou, Aurora já estava dormindo. Adormeceu na cadeira de balanço, mas Bruno não sabia disso.
Então ele se sentou no sofá e ligou a televisão. Raramente assistia à televisão, era só quando sentia que a casa estava muito silenciosa que a ligava.
Com medo de incomodar Aurora, que estava dormindo no quarto, o volume estava muito baixo.
De repente, seu telefone tocou e ele olhou o identificador de chamadas, era seu irmão mais novo ligando.
- Alô, Rivaldo.
- Irmão, você está bem? - Rivaldo perguntou com preocupação pelo telefone.
Depois de um momento de silêncio, Bruno lhe perguntou:
- Você sabe que a vovó tinha armado para mim?
- Irmão, o que a vovó fez com você? Tudo o que eu sei é que a vovó te mandou ir à Cafeteria Yasmin para comprar quindim, e não é novidade que a vovó gosta de comer doce de lá.
Era ele quem estava no comando da família Alves, então sabia dos movimentos da vovó.
- Então quer dizer que o funcionário da cafeteria estava vigiando a cunhada e aconteceu de você chegar no momento em que a melhor amiga dela estava indo ao banheiro, o que lhe deu a ideia errada de que a cunhada estava procurando seu próximo homem?
Rivaldo não era bobo e adivinhou rapidamente.
Ele sorriu de forma atrevida:
- Irmão, como você e minha cunhada se casaram e agora são marido e mulher, é normal que a vovó esteja ansiosa, ela só quer irritá-lo e deixá-lo azedo de ciúmes. E então, você ficou com ciúmes?
- Eu nunca soube o que é azedo de ciúmes!
Rivaldo gargalhou do outro lado da linha:
- Então peça à cunhada para colocar vinagre na sua comida um dia para você experimentar o sabor do ciúme. Irmão, a nossa vovó gosta tanto da cunhada, acho que você vai cair de amores por ela mais cedo ou mais tarde! Ela é excelente em todos os aspectos, exceto em suas origens, e os artesanatos que ela faz com fio de aço são realmente uma obra-prima, lindos demais.
Até ele recebeu uma árvore da sorte de sua cunhada. Não valia muito, mas quanto mais ele olhava para ela, mais a amava. No fim, decidiu levá-la para seu escritório amanhã e colocá-la em sua mesa para atrair fortuna!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Rápido, Marido Rico
Tem mais capítulos com final??...
não tem mais capitulos com final??...
kd os capítulos restante ....
O que houve??? Ansiosa por mais capítulos 😜...
Estou amando muito essa obra e como se estivesse dentro da história,acordada até agora, pena que não tem mais capítulos...