CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 149

Alice Silva não suportava ver aquela atitude de indiferença e disse friamente: "Eu e o Eduardo somos apenas amigos, não pense que todos são tão ignóbeis quanto você imagina. E quanto a você e Vinicius, é aí que a situação realmente não é nem um pouco clara, não é? Com qual status você está a cuidar dele agora?"

Ela já havia se informado sobre toda a situação ao passar pela estação de enfermagem.

Olhando para a sacola que Renata carregava: "Essa loja não é perto do hospital, não é? Realmente muito atenciosa, será que trouxe algo para o Eduardo também?"

Renata estava prestes a responder à altura quando viu Eduardo saindo do quarto do hospital, com os seus ferimentos já tratados e envoltos em ataduras brancas.

As palavras dele de hoje vieram à mente dela, e de repente ela perdeu a vontade de discutir: "Em vez de ficar me perseguindo feito uma mosca, seria melhor pensar em como você vai se agarrar a ele depois do nosso divórcio e ocupar o lugar da Sra. Adams."

Eduardo se aproximou, a olhar para Alice Silva, e disse a ela: "Vamos, eu te levo para casa."

"Está bem."

Alice Silva olhou para Renata com um olhar que misturava superioridade e desprezo.

Era evidente que Eduardo não havia dado nem um olhar para Renata.

Ela pensou que desta vez ele realmente tinha desistido, o que fazia sentido, afinal, um homem normal não perdoaria ser traído, muito menos alguém como Eduardo, um verdadeiro escolhido dos céus.

Alfonso já tinha terminado os procedimentos e estava esperando no carro, Eduardo abriu a porta do passageiro e entrou: "Primeiro vou levar a Alice a casa."

"E você? Vai voltar para a Villa Bella Vista? Que tal passar a noite na minha casa? Sozinho, se você ficar com gripe no meio da noite, não vai ter ninguém para cuidar de você."

"Não é necessário."

Ambos eram homens adultos, e ele não tinha intenção de bajular ninguém. Se não queria ir, tudo bem.

Depois de levar Alice Silva para casa, Eduardo falou: "Uma bebida?"

"Você está louco? Com esses ferimentos e ainda quer beber? Está com pressa de morrer?"

Alfonso olhou para ele com indiferença e disse: "Morrer não vai ajudar em nada, Renata não vai ficar viúva por você."

Eduardo franziu a testa com uma expressão feia e olhou para baixo, na direção do abdômen de Alfonso disse: "Não é de admirar que Bruna não queira você."

Homens entendem homens, e mesmo que de forma sutil, podem perceber nuances nas entrelinhas. Alfonso riu ironicamente: "Beber, então? Que vá, afinal, quem vai morrer não sou eu, nem é a minha esposa que vai casar de novo."

"Se você é tão capaz, por que não reconquista a Bruna?"

As palavras podem ser a arma mais letal, e as frases de Eduardo eram como facadas no coração de Alfonso.

Alfonso riu friamente: "Você conseguiu afastar todos ao seu redor, fique aí sozinho. E mais," ele disse, ainda insatisfeito: "você merece o que aconteceu."

Os dois homens não tinham frescuras, então foram direto para um bar.

Eduardo estava irritado e começou a beber como se estivesse a afogar as mágoas, tomando um copo atrás do outro. Mesmo um homem com boa tolerância ao álcool não aguentaria muito tempo nesse ritmo, e logo começou a sentir-se embriagado,

O bar estava barulhento, e eles tinham de gritar um no ouvido do outro para se ouvirem. Alfonso não estava disposto a confortar alguém nessas condições difíceis, então deixou Eduardo beber.

"..."

Ela suspeitava que ele estava a fazer aquilo de propósito. Era tão óbvio que ela queria ir embora e ele ainda estava lá dizendo que ela estava indo na direção errada. Mas vendo a seriedade dele, Renata começou a pensar se ela estava imaginando coisas, talvez ele fosse apenas muito rígido.

No entanto, não importava o que ela pensasse, esse "tronco" não a soltou durante o resto do caminho.

Quando chegaram à entrada da mansão, ele finalmente a soltou: "Senhora, entre, por favor. Não recebemos ordens para entrar."

Renata, sem outra opção e não podendo ir embora, abriu a porta com sua impressão digital, empurrou-a e, antes mesmo de entrar, ficou chocada com a cena diante dela.

Embora as luzes estivessem apagadas, a porta aberta permitia que a luz externa iluminasse o interior, revelando contornos tênues.

Do hall de entrada à sala de estar.

Roupas espalhadas por todo o lado no chão, de homens e mulheres misturadas, contando o que acontecera ali.

Renata não esperava ver tal cena ao abrir a porta e ficou paralisada no lugar, assim como o segurança que a trouxera.

A pessoa na sala de estar ouviu o barulho e se levantou do sofá.

Era Alice Silva.

O sofá cobria a maior parte de seu corpo, mas onde Renata podia ver, do pescoço aos ombros, ela estava descoberta.

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