Aurora revirou a memória vazia do computador, onde todos os dados foram apagados por ela.
- Ela deitou fora o rato: - O traidor deve estar ao meu lado. Já que a monitorização está quebrada, começo a procurar uma por uma ao redor.
Ela levantou-se e estava prestes a chamar a secretária para perguntar. O telefone em cima da mesa tocou.
Aurora atendeu o telefone.
- Olá, é a Sra. Aurora?
- Sou eu.
- O velho Sr. Guilherme Oliveira acordou, e agora...
Bang!
O telefone na mão de Aurora escorregou e caiu na mesa.
- Rebeca, o meu avô acordou. - Os olhos dela coraram e ela olhou para Rebeca excitadamente.
- A sério? Que legal!
- Depressa, vou te levar ao hospital. - Rebeca também estava entusiasmada e saltou.
As duas correram para fora com pressa...
No hospital.
- Rebeca, não me segue para cima. Os meus pais devem estar lá, e vai ficar infeliz se os encontrar. - Aurora desceu do carro.
- Bem, não sou muito bem-humorado, e receio que não possa me conter e bater neles. Estou à sua espera. Se acontecer alguma coisa, liga-me. - Rebeca acenou enquanto segurava o volante.
- Está bem.
Os olhos de Aurora estavam cheios de gratidão, e ela subiu para cima rapidamente.
Quando chegou, o médico tinha acabado de examinar o velho.
- Avô... - Aurora respirou rápido e empurrou Alex e os outros para o lado e caminhou até seu avô.
O velho tinha acabado de acordar com os olhos nublados. No início não reagiu a tudo o que o rodeava até ouvir a voz de Aurora.
Seus olhos nebulosos se moviam, e virou-se lentamente para Aurora.
- Avô, você me assusta muito, ainda bem que acorda finalmente.
O velho estava muito excitado, abrindo ligeiramente a boca para dizer algo, e nenhum som saiu por muito tempo.
Só conseguia mexer os dedos com toda a sua força e apertou a mão da sua neta Aurora.
- Avô, não se preocupe, tem de estar calmo e descansado. Eu sei o que está tentando dizer. Não se preocupe. Está tudo bem, a família e as empresas estão boas. Pode vê-las assim que melhorar. - Aurora quase não conseguia controlar as lágrimas, sugava-lhe o nariz e depois tranquilizava-se.
Obtendo a resposta que queria ouvir, o velho acalmou-se e mostrou cansaço.
Aurora apressou-se a baixar a voz e persuadiu com gentileza o velho para dormir de novo.
Fora da enfermaria, a família de Aurora estava lá.
- A doença do velho é muito difícil e crítica, e ele pode acordar graças a este novo fármaco. Se quer recuperar completamente, é necessário continuar a usar este medicamento. - O médico disse à família.
- Então continua a usá-lo. - Aurora disse sem hesitar.
- Este medicamento é muito caro, um curso de tratamento custa 200 mil. - O médico olhou para o grupo de familiares à sua frente.
- Não importa o quão caro seja, vamos usá-lo!
-Nada é mais importante do que a vida do meu avô. - Aurora olhou para ele com firmeza.
- Então deve pagar a conta médica o mais rápido possível. É aconselhável pagar a conta de dois cursos de tratamento de uma vez.
- Se quiser usar este medicamento, você vai pagar a conta. Ficamos sem dinheiro. - Assim que o médico saiu, a voz casual do Ale soou.
-Todas as minhas cartas foram desativadas por você. - Os lábios de Aurora apertaram-se e ela não conseguiu se conter.
Ela tinha acabado de pedir emprestado 20 mil a Rebeca agora, mas não é suficiente.
- Você!
Os nervos verdes no pescoço do Alex estão expostos.
- Se ela quer fazer, vamos fazer o teste com ela! É egoísta e sem consciência. O que não te demos desde era pequena? A sua irmã estava perdida, e transferimos todo o nosso amor para você. Agora ela voltou, não pode compartilhar nem um pouco de amor e devolver os bens para ela? - Os olhos de Giovanna piscaram, seguidos por um rugido imediato.
- É um pouco? Toda a minha parte já lhe foi dada! Quando o avô estiver bem, devolverei tudo isto ao avô. Se ele não se importar, não vou dizer nada. Mas agora, ele ainda está lá dentro na ala, e vocês já não podem esperar... - Aurora engasgou-se.
- As propriedades do seu avô acabam por ser minhas! - Alex era impaciente.
- Durante a primeira metade das nossas vidas, damos-te o amor e o dinheiro que devia ser da sua irmã. Você viveu uma vida feliz há tantos anos, e já é suficiente. A sua irmã era difícil de voltar. Mesmo que tenha pouca culpa, estes bens deviam ser-lhe devolvidos! - Giovanna gritou ao lado.
- Sou culpado? De que sou culpado? Foi eu que perdi ela? Também sou a sua filha, e não mereço o seu amor? - Aurora não podia acreditar.
A atmosfera no corredor era muito tensa.
- Que erro cometi para ter esta filha cruel? A filha mais velha foi exilada e cresceu duramente. A filha pequena é egoísta e não sabe gratidão... - Giovanna cobriu o rosto e começou a chorar.
- Mãe, não chore, mãe.
- Não culpe Aurora que ainda é jovem. Somos ambas suas filhas, e estas bens na família não deviam ser-me dadas só. Além disso, nos anos em que estive fora, não fui para universidade, e não sei tanto conhecimento como Aurora. Se herdar a empresa, é possível eu não ser tão bom como Aurora. É tudo minha culpa, não devo voltar. Aurora está habituada a desfrutar das preferências de todos na família sozinho. Agora de repente há mais uma irmã, é natural que não goste... - Heloísa consolava Giovanna que estava com olhos vermelhos .
Giovanna chorou ainda mais, e o corredor estava cheio dos seus gritos.
Noutras alas VIP nas proximidades, as pessoas estenderam cabeças para ver, e havia duas enfermeiras paradas ao longe.
Aurora ouviu as palavras deles, e seu coração ficou completamente indiferente, e não havia mais uma onda de flutuação.
Ela se virou e olhou para a ala do velho com olhos tristes.
O pobre velhinho, que trabalhou com diligência em toda a sua vida, finalmente cultivou um grupo de pessoas como assim.
Quando acorda e sabe a verdade, vai se sentir desesperado e triste.
- Está bem, eu assino o acordo! - Aurora está demasiado cansada para discutir com eles.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Primeiro, Amor Depois
Por favor ....mais capitulos....gratidão...
Não tem atualização desse livro ?onde encontro completo?...