Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 53

No momento em que a vovó assinou os papéis, Anna obteve tudo o que queria. Vovó não tinha mais valor algum para ela. Eu podia sentir o que Anna estava prestes a dizer em seguida. Uma onda de desconforto me fez dar um passo instintivamente na frente da vovó, tentando desesperadamente pará-la. “Anna, não diga isso! Pare! Apenas saia!” Mesmo que a minha voz fosse alta, era inútil. Ninguém podia me ver ou ouvir.

A saúde atual da vovó não suportou tamanho choque. Ela agarrou o pulso de Anna com força, pois estava desesperada pela verdade. “O que você quer dizer? O que aconteceu com Chloe? Por que não consigo vê-la?”

A voz de Anna estava calma, mas cheia de crueldade. “Você não entendeu o que eu disse? Chloe já está morta.”

Vovó ficou atordoada antes de murmurar. “O que... O que você acabou de dizer?” A voz dela era tão frágil que pensei que ela se quebraria a qualquer momento.

Pressionei as minhas mãos sobre as suas orelhas. “Vovó, não dê ouvidos a ela. Nem uma única palavra.” Eu sabia que a verdade que Anna estava prestes a revelar era algo que a vovó não suportaria. O meu coração implorava para que alguém interrompesse esse pesadelo.

A Sra. Lambert, que geralmente ficava perto da vovó, tinha ido para a cozinha por algum motivo e não tinha retornado. Nenhum dos outros funcionários estava por perto. Tudo fazia parte do plano meticuloso de Anna, que sorriu maliciosamente. “Velha bruxa! Eu disse que a sua preciosa neta está morta há muito tempo. Não só cortei o dedo dela, como fiz muito mais com ela.”

Enquanto vovó se recuperava do choque, Anna casualmente pegou a Bíblia de pele humana do altar. “Velha bruxa, você sabe do que isso é feito?”

“Cale a boca!” Eu me lancei contra ela, tentando matá-la. Mesmo sabendo que a minha forma não poderia machucá-la ou tocá-la, não consegui reprimir o instinto de atacar. Eu a queria morta! A profundidade do meu ódio parecia agitar algo sobrenatural.

Um zunido repentino rugiu pela janela, invadindo o quarto com uma ferocidade arrepiante. As velas no altar tremeluziam intensamente e fios de fumaça giravam erraticamente no ar. Uma escritura aberta sobre a mesa virava as suas páginas furiosamente e o som de papel farfalhando ecoava na sala como uma tempestade. A minha voz se misturou ao vento uivante, fundindo-me em uma fera vingativa. As palavras de Anna foram interrompidas pela rajada inesperada. E, embora ela tivesse se recomposto rapidamente, a brusquidão do vento a perturbou por um instante.

Vovó, apoiando-se com tudo em sua bengala, lutava para manter o equilíbrio. Os seus olhos ardiam enquanto ela encarava Anna. “O que foi?”

Havia um sorriso irônico de Anna, inabalável diante da atmosfera assustadora. Ela não era de temer espíritos. Caso contrário, nunca teria cometido atos tão hediondos contra mim. “Isto”, ela disse, passando os dedos sobre a Bíblia de pele humana: “É feito da pele da sua querida neta. Você a segura e estuda todos os dias. Não pareceu... familiar?”

Vovó ficou chocada. Era como se a sua mente se recusasse a processar as palavras de Anna. “O que... Você acabou de dizer que isso é?”

Vovó era muito frágil. Mesmo com todo o seu esforço, Anna desviou do golpe facilmente, deixando vovó desequilibrada.

“Vovó!”, gritei quando o seu corpo cambaleou para frente e a bengala não a sustentou mais. Ela caiu quando o vento sacudiu os seus cabelos. O seu corpo frágil passou direto pelos meus braços desesperados, caindo no chão com um baque terrível. “Vovó, você está bem?” Ajoelhei-me ao lado dela, tremendo incontrolavelmente. “Alguém ajude! Por favor, alguém!”

Anna se aproximou da vovó, e eu queria agarrá-la. “Seu demônio, saia daqui! Saia daqui!” Não havia remorso em seus olhos frios, apenas ódio. “Dói? Ótimo. Isso é só o começo, velha bruxa. É isso que os Sanders me devem!”

“O que você quer fazer?”, vovó, que estava chorando, conseguiu dizer com a voz rouca. Ela já havia percebido que algo estava errado e começou a gritar. “Socorro! Alguém, por favor!” Ela só conseguiu engatinhar na direção do telefone.

Assim que ela estendeu a mão para pegá-lo, Anna pisou em sua mão.