Casado por engano romance Capítulo 1670

Do outro lado da linha, Shirley, contra a vontade do seu corpo fraco, afastou-se do abraço apertado de Carter.

O telemóvel no seu casaco começou a vibrar quando ela se levantou.

Sentada na cama, respirou fundo antes de pegar no casaco.

O telemóvel continuava a vibrar. Ao ver o comentário no ecrã, franziu o sobrolho.

Enquanto pensava se devia atender a chamada de Jeremy, uma palma fria agarrou-lhe subitamente o pulso, seguida de uma voz extremamente fria que a emboscou por trás.

"Apaixonaste-te mesmo pelo Jeremy. Até quiseste atender a chamada dele nesta altura".

A voz fria de Carter, impregnada de insatisfação, penetrou nos ouvidos de Shirley.

Antes que ela tivesse tempo para explicar, Carter arrancou-lhe o telemóvel e atirou-o com força para o canto da parede.

O telemóvel deixou imediatamente de vibrar; o ecrã partiu-se em pedaços.

Deprimida, Shirley olhou para o telemóvel estilhaçado, sentada no mesmo sítio, atordoada. Uma sensação de solidão sem fim invadiu todas as células do seu corpo, fazendo-a sentir frio por todo o lado.

Carter levantou-se calmamente. Com um ar despreocupado, voltou a vestir a camisa e as outras roupas que tinha tirado, uma a uma.

Como se nada tivesse acontecido há momentos, continuava a ser o príncipe nobre e elegante aos olhos de toda a gente.

Com os seus olhos únicos e profundos, olhou de soslaio para Shirley, elevando-se sobre ela.

"Chega dessa expressão lamentável. Não costumavas seduzir-me assim? Heh. No final, ele soltou uma risada fria, cheia de escárnio e desdém sem fim.

Depois de dizer isto, Carter virou-se casualmente.

Shirley vestiu o casaco enquanto se dirigia para o canto da parede, pegando no telemóvel estilhaçado.

Tal como ela esperava, o telemóvel estava tão estilhaçado que não havia forma de o ligar, com o ecrã rachado a parecer uma teia de aranha.

No entanto, o telemóvel ainda continha muita informação importante, pelo que ela não tinha outra opção senão guardá-lo por agora.

Quando viu o homem à sua frente, Madeline juntou os lábios num pequeno sorriso. "Jeremy..."

O seu tom soou extraordinariamente fraco, como se toda a energia do seu corpo tivesse sido sugada.

"Linnie, eu estou aqui. Como é que te sentes agora? Ainda te sentes mal?" Jeremy ajudou Madeline a sentar-se direita, deixando-a apoiar-se no seu peito.

Madeline abanou a cabeça. "Estou bem agora. Sinto-me apenas exausta."

Jeremy apertou o seu abraço, empatizando com ela. "Linnie, vamos voltar para Glendale. O Adam vai pensar numa maneira de te ajudar."

"Podemos ir embora ainda hoje? Madeline olhou pela janela. Inicialmente, eles iam apanhar o voo esta tarde, mas agora já era noite.

"Já reservei bilhetes de avião para amanhã à tarde. Amanhã de certeza que vamos para casa, Linnie." prometeu Jeremy, segurando-lhe na mão.

Madeline olhou para o olhar de Jeremy, cheio de preocupação e empatia, e levantou a mão para lhe tocar nas bochechas. "Está bem.

No entanto, a campainha tocou nesse momento, seguida do som de batidas apressadas na porta.

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