Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 955

Diante do velho, essas pessoas que eram grandes nomes em suas respectivas empresas ou áreas não ousavam agir de forma displicente. Pareciam pequenos alunos diante de um professor, tornando-se extremamente cautelosos.

Lucas aproximou-se, cumprimentando respeitosamente, "Velho Sr. Cunha."

Gerson sorria afavelmente e, escoltado pelos guardas, foi conduzido por Lucas para dentro da casa. Ele desejava entrar, mas o mordomo, com um sorriso, indicou que hoje não receberiam visitas.

Essas pessoas sentiram alguma decepção e não tiveram escolha senão ir embora.

Gerson sentou-se no sofá e Lucas pessoalmente preparou-lhe uma excelente xícara de chá verde.

"Ótimo chá."

"Se o Velho Sr. Cunha gostar, na volta, deixe que o rapaz leve um pouco para experimentar. As crianças em casa não gostam de chá, deixá-lo lá seria desperdício." Lucas comentou com um sorriso.

"Não é necessário." Gerson acenou com a mão. "O Mestre Thiago está por aqui?"

Diante da pergunta do Velho Sr. Cunha, Lucas não ousou esconder nada. "O Mestre Thiago foi levado pessoalmente por minha filha e meu filho até a Montanha F."

Gerson assentiu, sem demonstrar surpresa ou decepção.

...

Enquanto Velho Sr. Cunha e Lucas conversavam, Otilia Salazar levou Paulo para o condomínio onde ela morava anteriormente.

Quando o carro parou, Otilia Salazar entregou seu xale a Paulo. "Mestre, coloque isso na cabeça."

Paulo olhou para o xale vermelho brilhante à sua frente e respondeu lentamente com duas palavras: "Não quero."

"Mestre, é para o seu próprio bem. Você não quer ser incomodado todos os dias, certo?" Otilia Salazar tentou convencê-lo pacientemente.

Paulo não se moveu, segurando a maçaneta da porta do carro, prestes a sair.

"Mano, tranca a porta."

Natan imediatamente trancou a porta.

A mão de Paulo na maçaneta parou, e ele virou a cabeça de forma mecânica, dizendo palavra por palavra: "Não precisa disso."

Paulo notou o olhar de desdém de Otilia Salazar e fechou os olhos, começando a recitar um mantra.

Sem saber o que fazer, Otilia Salazar virou-se para Natan, "irmão Natan, tire o casaco."

Natan tirou o casaco, sentindo uma leve ponta de arrependimento.

"Mestre, com o casaco do meu irmão já está bom, né?"

Otilia Salazar estreitou os olhos, olhando de forma ameaçadora, como se dissesse "se você ousar recusar novamente, estará em apuros."

Paulo abriu os olhos, olhando calmamente para ela, e então para o casaco masculino. Pegou o casaco, ficou em silêncio por alguns segundos, e cobriu a cabeça careca.

Vendo que ele se cobriu, Natan abriu a porta do carro e os três desceram.

Se pudesse, Otilia Salazar ainda gostaria que ele trocasse de roupa. Mas, pensando bem, nos dias de hoje, ainda se vêem pessoas usando trajes tradicionais, ainda que raros, o que seria menos chamativo do que a cabeça brilhante.

Um renomado mestre espiritual, hoje foi levado de forma melancólica para dentro do prédio por Otilia Salazar, com a cabeça envolvida em um casaco.

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