O jovem noviço corria pela montanha e, ao chegar na metade do caminho, encontrou um grupo de pessoas descendo.
"Prezados senhores," o jovem noviço disse ao avistar os quatro, aproximando-se rapidamente.
Mariana perguntou: "Pequeno mestre, há algo de que precisa?"
O jovem noviço fez uma reverência para os quatro e disse: "Os quatro senhores, nosso venerável mestre deseja vê-los."
"Venerável mestre?"
Os quatro ficaram surpresos, trocando olhares entre si.
Alguém que é chamado de venerável mestre certamente deve ser uma pessoa de grande virtude e respeito.
Os monges do templo na Montanha F não são comparáveis aos falsos monges que enganam as pessoas lá fora.
O jovem noviço, com toda a cortesia, disse: "Peço aos senhores que acompanhem este humilde monge."
Mariana acenou com a cabeça, "Está bem."
No caminho de descida, Natan perguntou: "Pequeno mestre, por que o venerável mestre nos chamou?"
O jovem noviço balançou a cabeça, "Este humilde monge não sabe."
"Seu venerável mestre já é bem idoso?" Natan continuou a perguntar.
"O venerável mestre já conta com noventa e oito anos."
Ao ouvirem que ele tinha noventa e oito anos, os quatro arregalaram os olhos, cheios de admiração.
Este é, de fato, um verdadeiro mestre.
Com seus noventa e oito anos de idade.
Eles ficaram ainda mais curiosos sobre o motivo pelo qual o mestre os chamara.
O grupo seguiu o jovem noviço pelo pátio do templo, atravessando um portal onde haviam sido barrados antes, e passaram por um arco, onde avistaram uma gigantesca árvore de ginkgo.
Sob a árvore de ginkgo, estavam duas figuras esguias, vestidas em longas roupas cinza e brancas, que ondulavam sem vento. Quando as figuras se voltaram, um rosto idoso e um jovem rosto belo e puro surgiram à vista.
Os olhares dos quatro foram irresistivelmente atraídos pelo jovem monge de beleza impecável, não por sua aparência, mas por seus olhos claros e puros e pela aura de serenidade que ele emanava.
Antes que Sr. João pudesse falar, Otilia Salazar prontamente perguntou: "Mestre, você nos chamou, ou apenas algum de nós?"
João sorriu e disse: "Tenho uma afinidade com a jovem amiga, gostaria de conversar com ela."
Otilia Salazar olhou para Mariana, "Mãe, mano, por favor, esperem por mim lá fora."
O que a incomodava não era sua mãe ou irmão, mas sim Karina.
Karina interveio: "irmã Otilia, posso ficar com você?"
Ela não queria sair.
Ela queria ouvir o que o mestre diria a Otilia Salazar.
"Deixar por quê? O mestre não é uma pessoa má, não precisa de você aqui vigiando," Natan ironizou sem hesitação, desmascarando suas intenções.
Karina mordeu os lábios, "irmão Natan, eu..."
"Está bem, está bem, vamos sair," Mariana interrompeu, puxando Karina para fora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....