Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 887

O guarda ficou tão impressionado com a presença dela que não ousou atrasar-se mais, abriu caminho e a porta da cabine do capitão.

Otilia Salazar entrou na sala de controle com determinação, levantou a perna e deu um chute forte no homem.

Ele, contudo, não ousou reclamar, pelo contrário, ficou ainda mais respeitoso.

As pessoas na sala, ao testemunharem a cena, instintivamente a trataram como uma líder. Após sua entrada, ninguém a questionou ou investigou.

Era exatamente esse o efeito que ela queria.

Otilia Salazar olhou ao redor da sala de controle; o Capitão William estava amarrado e havia alguns assistentes, mas apenas um deles parecia estar confortável sentado ali.

Além deles, havia dois sequestradores na sala de controle.

Ela calculou que seria complicado neutralizar silenciosamente os três.

Ela poderia atacar de surpresa, eliminando um deles rapidamente, e então lidar com o outro sequestrador e o assistente. Sua preocupação maior era o guarda do lado de fora.

Fingindo inspecionar, Otilia Salazar pensava rápido.

Ela chamou o sequestrador na porta: “Venha aqui, preciso perguntar algo.”

O guarda obedeceu e entrou na sala de controle.

Nesse momento, um som veio pelo rádio.

“Otilia Salazar, onde você está? Saia logo.” A voz de Karina, com um toque de choro, ecoou por todo o navio.

Otilia Salazar levantou uma sobrancelha, mas não deu importância.

Em seguida, se ouviu mais um som, desta vez de pancadas, seguido por ameaças bruscas.

“Vai falar ou não? Se não falar, vou acabar com você.”

“Então mate. Mesmo se me matar, a Família Estrela não os deixará impunes.” Paulina respondeu destemida.

Otilia Salazar, porém, detectou o medo na voz de Paulina, embora ela se esforçasse para escondê-lo.

O outro sequestrador levantou a arma em direção a Otilia Salazar, disparando duas vezes. Otilia usou um sequestrador como escudo, enquanto se abaixava e disparava duas vezes.

Um tiro acertou o abdômen do homem, enquanto o outro errou.

Ele procurou abrigo, mas o local estava vazio. Em pânico, puxou o único assistente que ainda podia se mover para usá-lo como escudo.

Ele foi rápido, mas ainda assim, um passo atrasado.

O corpo caiu sem vida.

Neste momento, restava apenas o assistente traidor ainda consciente na sala de controle.

Diante do cano da arma de Otilia Salazar, o assistente ficou pálido de medo, “Eu me rendo, eu me rendo. Fui forçado, não me mate. Sou estrangeiro, me matar é ilegal.”

Otilia Salazar esboçou um sorriso frio, “Aqui é o Mar Oeste.”

O marinheiro estrangeiro ficou paralisado, e antes que pudesse dizer mais, Otilia Salazar agiu rapidamente, e ele desmaiou.

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