"Ding"...
As portas do elevador se abriram e a recepcionista disse: "Sejam bem-vindos~"
A última sílaba, como se presa na garganta.
O homem da cicatriz, imponente, emanava uma aura de autoridade e perigo, fazendo com que as pessoas à espera do lado de fora quisessem se distanciar involuntariamente.
A recepcionista, mantendo sua postura profissional, se aproximou, "Boa tarde, senhor. Quantos são?"
"Quarenta e cinco. Há mesas disponíveis?" perguntou um dos subordinados do homem com cicatriz, com um sorriso amigável.
"No momento, estamos no nosso horário de pico e o restaurante está cheio. Será necessário aguardar um pouco. Vocês podem pegar uma senha e, quando chegar a vez, chamaremos." A recepcionista explicou, nervosa.
"Você está pedindo para nosso chefe esperar lá fora?" Um dos subordinados se exaltou, parecendo pronto para começar uma briga.
A recepcionista recuou, assustada.
O homem da cicatriz levantou a mão, "Lindomar, não seja tão impulsivo. Viemos aqui para comer, não para brigar. Por que falar tão agressivamente? Você assustou a bela moça."
O sorriso da recepcionista era tenso.
"Me dê a senha."
O homem da cicatriz olhou para a senha, "Temos que esperar por 40 pessoas."
Ele olhou em volta para os clientes que esperavam, "Quem aqui tem a senha número 78?"
Ninguém na área de espera respondeu.
Um dos subordinados olhou malevolamente para as pessoas, "Nosso chefe está perguntando. Número 78, não vai aparecer? Então vamos procurar um por um, e quando encontrarmos, bem..."
Era uma ameaça direta.
Um jovem casal perto da porta levantou a mão.
O subordinado se aproximou, "Ah, está com vocês."
A recepcionista, diante dessa situação, voltou para dentro do restaurante e informou o gerente sobre o ocorrido.
Gerente Lauro franziu a testa, "Vou dar uma olhada."
Ao ver aquele grupo, a expressão de Gerente Lauro mudou ligeiramente.
"Senhor, qual é o seu sobrenome? Sou o gerente deste restaurante." Gerente Lauro se aproximou com um sorriso.
O homem da cicatriz respondeu, não muito amigavelmente, "Meu sobrenome é Sampaio."
"Sr. Sampaio, com um grupo de quarenta e cinco pessoas, nosso restaurante infelizmente não pode acomodar todos de uma vez. Talvez possam voltar amanhã? Nós garantimos..."
Sr. Sampaio deu um passo à frente, colocando a mão no ombro de Gerente Lauro, que sentiu o peso.
"Gerente Lauro, viemos aqui para comer, não para causar problemas. Está nos mandando embora porque não gosta de nossa aparência? Seu restaurante escolhe seus clientes?"
Donos de restaurante não temem bandidos, mas temem bandidos cultos. Essas pessoas não violam a lei, mas te deixam sem ação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....