De repente, sentiu-se uma sensação úmida no pescoço.
O jovem, com a cabeça enterrada no pescoço dela, tinha os olhos vermelhos, e lágrimas silenciosas caíam.
"Mestre, eu nunca vou decepcioná-la, nunca vou traí-la, nunca vou machucá-la." A voz estava embargada.
A mão suspensa de Otilia, ao ouvir essa declaração, lentamente desceu, com um movimento rígido e desajeitado, dando tapinhas nas costas dele, uma vez após a outra.
"Seu moleque, se você continuar a chorar no meu pescoço, vou te dar um soco."
As lágrimas que estavam prestes a cair pararam instantaneamente.
Nathan, desajeitado, enxugou as lágrimas, soltou-a, com o rosto corado de vergonha, sem ousar olhar diretamente para ela.
Ele sentiu que havia se envergonhado muito hoje.
Otilia curvou os lábios em um sorriso maroto e travesso, apertou a bochecha dele, o olhar firme e frio, "Garoto, lembre-se do que disse hoje. Se algum dia você quebrar essa promessa, eu mesma virei cobrar."
Ele olhou para ela, atônito.
Ele sabia que ela falava sério. Se algum dia ele realmente quebrasse a promessa, ela não hesitaria em agir contra ele.
Mesmo sabendo disso, ele não sentiu medo, ao contrário, sorriu.
A mão de Otilia bateu no ombro dele, "Pare de sorrir feito bobo, temos assuntos importantes a tratar."
"As-assuntos importantes?"
Antes que ele pudesse reagir, a porta foi empurrada, Philipe e Roque entraram na sala, Philipe colocou luvas, pegou a lixeira e cheirou a água do chá derramada.
"Passe-me a garrafa."
Nathan entregou a garrafa em suas mãos, Philipe cheirou cuidadosamente, "Igual àquela coisa da última vez. Desta vez a concentração é alta, uma garrafa pode ser letal."
"Então, vamos começar."
Os três começaram a se movimentar.
Nathan, observando-os ocupados, ficou um pouco perplexo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....