Na rua fora da clínica, em um carro modesto, um jovem de aparência limpa estava sentado no banco do passageiro, com bandagens no rosto e nas mãos.
“Viu agora? Agora pode descansar e se recuperar em paz, não é?”
Carlinhos observou o carro se afastar e voltou seu olhar para o amigo ao seu lado. “Esta questão ainda não acabou.”
“Puxa vida! Chefe, o que mais você quer fazer? Você já colocou o Cristiano na prisão, e você nem imagina o que as pessoas estão dizendo sobre você lá fora.”
Um grupo de pessoas que não tinham o que fazer estava falando que Carlinhos perseguia a Família Lacerda para vingar sua mãe e propositalmente constranger Percival. Diziam de tudo, menos que ele estava agindo conforme a lei.
Essas pessoas não paravam para pensar que, se a Família Lacerda fosse realmente limpa, Carlinhos não teria motivo para agir.
Carlinhos permaneceu impassível. “Deixem que falem. Minha consciência está tranquila.”
“Você, realmente não sei o que dizer.” O amigo suspirou.
“Apenas quando trouxermos Tobias Lacerda de volta é que isso vai realmente acabar.”
“O que, você quer ir pessoalmente ao exterior para capturá-lo?”
Carlinhos olhou para ele com curiosidade. “Já fiz o pedido. Até a aprovação sair, meus ferimentos devem estar curados. Estarei pronto para assumir.”
“Você...” O amigo estava realmente sem palavras diante de tanta determinação.
Duas semanas depois, Carlinhos desceu as escadas com passaporte e bagagem na mão, e deu de cara com seu pai voltando para casa.
“Para onde vai?”
“Para o País M.”
Percival não disse nada. Quando chegou perto, deu um tapinha no ombro de Carlinhos.
Carlinhos ficou parado, olhando atônito para o pai subindo as escadas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....