“Você vai dar aquela oportunidade da Família Casimiro a ele?” Paulo perguntou calmamente.
Percival ponderou.
Uma oportunidade do mestre não podia ser medida em dinheiro.
Depois de um momento, Percival finalmente falou, “Sim, darei.”
Paulo levantou-se, lançando o manto suavemente, “Então está bem.”
Enquanto isso, no asilo, o Velho Sr. Lacerda estava deitado na cama quando, de repente, começou a ouvir mais claramente. Através da porta, pôde perceber vagamente as vozes do lado de fora.
“Pequeno, não vá incomodar o bisavô,” uma mulher de meia-idade segurou o corpulento e baixo menino.
“O bisavô está doente?” perguntou o menino em um tom infantil.
“Sim. Werner, por que não leva seu irmão para brincar lá fora?”
“Não quero.” O pequeno segurava o batente da porta, recusando-se a sair.
“Então brinquem aqui ao lado, mas não se afastem.”
“Está bem.” Os dois meninos responderam em uníssono.
Enquanto os dois adultos conversavam, o menino chamado Werner, aproveitando um momento de desatenção, entrou no quarto com seu irmãozinho ao empurrar a porta entreaberta.
Assim que entraram, o pequeno correu até a cama com suas pernas curtas, chamando em sua vozinha: “Bisavô.”
O Velho Sr. Lacerda, ao ver seus bisnetos, sorriu.
A mulher de meia-idade e a jovem mulher perceberam a situação e rapidamente entraram para levar o menino, mas foram interrompidas pelo Velho Sr. Lacerda.
“Deixe-os.”
A mulher de meia-idade percebeu que o sogro parecia revigorado ao ver os bisnetos e decidiu não insistir.
“Pai, o mestre chegou, você vai ficar bem,” disse a jovem mulher.
“O mestre certamente encontrará uma solução.”
De repente, Werner falou: “Ele não virá.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Através de montanhas e mares para a abraçar
Estou adorando a história. Daria para postar mais de 5 capítulos diários?...
Quando vai ter mais capítulos? História é boa....