Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 224

Não foi um dia de trabalho cheio.

Wendy deslizou o mouse, modificando a quantidade de dinheiro no documento, enquanto o celular na gaveta vibrava.

Ela olhou para ele, pegou-o e segurou-o com o ombro esquerdo, e os cantos de sua boca estavam inconscientemente virados para cima, "... Alô?"

"Eu não vou jantar em casa hoje à noite."

A voz calma de Charlie veio. Parecia que ele também estava trabalhando, como se houvesse um som de virar a caneta.

Ao ouvir isso, Wendy perguntou com pressa: "Er, você está trabalhando até tarde?"

"Não", disse Charlie. Depois de uma pausa, ele acrescentou: "É o aniversário do meu pai."

Wendy compreendeu instantaneamente.

Na semana passada, quando eles comeram hot pot com Donna, Donna discutiu esse assunto. O aniversário do pai de Charlie foi um grande evento. Como seu filho, Charlie deve estar presente. Mas pensando bem, ela se perguntou se a noiva de Charlie estaria lá...

"Sunny estará lá também." Charlie disse como se soubesse o que ela estava pensando.

"Oh..." Wendy respondeu em voz baixa.

Charlie ficou em silêncio por dois segundos e então disse: "Vou buscá-lo quando você sair do trabalho!"

Wendy abriu a boca, mas o outro lado já havia desligado antes que ela pudesse falar.

Ela apertou os lábios e olhou para a tela do computador, sem vontade de trabalhar.

Finalmente, era hora de sair do trabalho. Wendy esperou um pouco do lado de fora do prédio de escritórios e viu o Land Rover branco se aproximar.

Quando ela entrou no carro, ela ainda estava hesitante. "Charlie, eu realmente tenho que ir com você mais tarde..."

"Sim." Charlie virou o volante.

"Mas... não é uma boa ideia, é?" Wendy perguntou incerta.

"O que há de errado?" Charlie perguntou categoricamente.

Wendy teve que morder o lábio.

Na verdade, ela podia entender sua intenção de fazer isso. Ele não queria que ela entendesse mal ou pensasse demais porque Madge iria também.

Ela cerrou os punhos e não pôde deixar de dizer novamente: "Charlie, vai ter muita gente no aniversário do seu pai? Como no programa de TV onde os ricos dão grandes festas de aniversário?"

"Minha família sempre mantém um perfil baixo." Charlie olhou para ela.

"..." Wendy parecia envergonhada, mas ainda estava preocupada. Ela olhou para si mesma e disse: "Posso me vestir assim? Não é um pouco casual demais? Será desrespeitoso?"

Foi uma decisão abrupta e Wendy não teve tempo de se preparar mentalmente para isso.

Ela estava vestindo roupas de trabalho casuais, muito confortáveis, mas nada formais.

"Não, meu pai não gosta de ser muito barulhento e seu aniversário é sempre em casa todos os anos." Charlie abriu a boca e a tranquilizou.

Wendy assentiu e olhou pela janela. Ela apontou para o shopping e disse: "Há um shopping à frente. Vamos escolher um presente!"

"Não há necessidade." Charlie franziu a testa.

"Não, eu tenho que comprá-lo!" Wendy insistiu.

Afinal, foi um grande aniversário. Como ela pôde aparecer de mãos vazias...

Como Wendy pediu, no cruzamento à frente, Charlie virou seu carro à direita em um estacionamento subterrâneo.

Eles pegaram o elevador e subiram do andar do porão. Havia muitas pessoas comprando no shopping. Todos os guias de compras mostraram um sorriso profissional na porta da loja.

Comparado com Wendy [Lim], que estava preocupada com o que ganhar de presente, Charlie parecia não estar muito feliz e não estava interessado nisso. Desde que desceu do carro, ele estava com uma expressão séria no rosto o tempo todo.

Ela seguiu Charlie para abrir a porta. Seus pés estavam um pouco rígidos quando caíram no chão, e até sua respiração parecia irregular.

Charlie se aproximou e franziu a testa. "Wendy, se você não quer ir, vamos voltar."

"Não..." Wendy balançou a cabeça.

Ela olhou para aquele par de olhos profundos olhando para si mesma. Ela podia ter certeza de que, se dissesse que não queria ir, ele não tornaria as coisas difíceis para ela. Mas Wendy estava com medo de que Charlie também não entrasse. Como ele poderia não estar presente no aniversário de seu pai!

Wendy deu um suspiro de alívio. "Charlie, vamos entrar!"

"Nós podemos sair quando você quiser!" Charlie pegou sua mão e entrelaçou os dedos.

"Ok!" Wendy sorriu.

Sendo guiada por ele para entrar passo a passo, ela continuou se animando em sua mente.

Wendy, não tenha medo!

Depois de entrar na vila, havia um grande corredor vazio com uma sapateira de mogno em ambos os lados. O tapete também era vermelho tijolo muito profundo. Havia todo tipo de caligrafia e pinturas penduradas na parede. Depois de passar por ela, era a sala de estar iluminada e espaçosa.

Risos podiam ser ouvidos de dentro de vez em quando. Parecia uma festa animada.

Um criado saiu e pegou os chinelos para eles, depois correu para a sala e relatou respeitosamente: "Mestre, o Jovem Mestre está de volta!"

Enquanto conversavam, Wendy e Charlie já haviam entrado na sala.

O pai de Charlie estava sentado no sofá de couro, ainda vestindo uma túnica chinesa. Embora ele não estivesse zangado, seu jeito imponente não diminuiu em nada. No entanto, neste momento, ele estava sorrindo e parecia muito amável. Mas quando ele ouviu a voz e olhou, seu rosto mudou instantaneamente.

Especialmente quando ele viu Wendy e Charlie segurando as mãos um do outro, seu sorriso desapareceu.

Quando o olhar afiado veio, Wendy respirou fundo e inconscientemente quis soltar a mão de Charlie.

Charlie não a deixou ir. Em vez disso, ele a abraçou forte.

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