As duas faces do meu chefe romance Capítulo 39

Minha respiração falha, minhas pernas fraquejam e meu coração bombardeia meu peito sem piedade. Aqueles olhos esperançosos fixos nos meus cheios de expectativa me deixam atordoada a tal ponto que as palavras simplesmente fogem da minha boca tamanho a surpresa daquele pedido inusitado e repentino.

Ele só podia estar brincando. Tento me convencer, mas o homem ajoelhado a minha frente parecia sério demais para brincadeiras daquele tipo.

-Por favor me deixe cuidar de você e de Daisy. -Seus olhos assumem uma preocupação que não cabia a ele ter.

Mordo os lábios sem saber o que responder me sentindo pressionada, perdida e assustada. Foi tudo tão de repente e apesar de inesperado, tão lindo, mas temos muito em jogo, principalmente o fato dele ser meu chefe.

-Layonel, eu quero muito aceitar, mas você sabe que nossas vidas são completamente diferentes. -Sinto as lágrimas brotarem nos cantos dos meus olhos sabendo que aquilo seria um erro.

-Então deixe eu fazer nossas vidas iguais. -Seu sorriso se estende e a esperança retorna naqueles lindos olhos verdes.

Ele se levanta apoiando a mão em minha bochecha.

-Diga sim Hana e eu prometo que lhe farei a mulher mais feliz desse mundo. -Afirma com convicção e daquilo eu nunca tive dúvidas.

- Você tem noção que estamos pulando todas as regras básicas de um relacionamento? Sem contar que você é meu chefe e a mídia adoraria te retaliar por causa disso? –Falo preocupada.

-E isso importa? Eu só quero ter a oportunidade de construir uma família da maneira correta. Eu sei que nada vai apagar a dor do meu passado, da perda da minha filha e da culpa que carrego em meu peito, mas eu acredito que com você e Daisy ao meu lado tudo pode ser diferente. -Faz uma pequena pausa. -Na verdade, tudo já é diferente e você nem percebe. Quanto a mídia, nunca me importante para as coisas que eles inventam.

O observo por longos segundos colocando os pros e contras em minha balança psicológica e mesmo sabendo que os contras pesam mais por envolver seu status e fama o fato de quero ficar com ele vence qualquer barreira mental.

-Hana, você pensa demais em tudo me ouve uma única vez. -Suplica e eu nem mesmo presto atenção nas coisas que ele diz, pois estava área demais observando a beleza de seus olhos.

-Eu aceito. -Falo por fim não acreditando na loucura que era tudo isso.

Estático ele me observa um tanto quanto surpreso e desorientado.

-Aceita? -Pergunta duvidoso. -Aceita mesmo? -Pergunta várias vezes para confirmar.

-Sim eu aceito me casar com você, desde que você não se envolva mais do que já está envolvido com meus assuntos com o banco. -O observo duvidosa e vejo uma leve careta em seu rosto. -Layonel. -Semicerro os olhos, mas ele me ignora beijando meus lábios com desespero.

-Estou tão feliz. -Me aperta em seus braços fortes. -Eu te amo Hana. -Deixa vários beijinhos em minha boca me fazendo rir. –Eu te amo tanto.

Acaricio seus braços retribuindo seus beijos enquanto rio do seu jeito único.

Layonel é tão intenso que não tenho palavras para explicar tamanha complexidade.

-Podemos ir ao cartório amanhã. -Pergunta ansioso.

-Meu Deus é claro que não. -Acabo rindo da sua ansiedade.

-Porque? -Ele franze as sobrancelhas contrariado e visivelmente chateado.

-Deus, porque amanhã é sábado e eu nem conheço os seus pais, mesmo sabendo que eles são bem complicados como você me disse eu gostaria de conhecê-lo e você precisa me prometer que não vai se envolver com a dívida.

-Não podemos pular a parte da minha família? Minha mãe não fala comigo a anos e meu pai com certeza vai colocar empecilhos no nosso relacionamento. Ele só pensa em dinheiro Hana, mas se quiser posso conhecer a sua família. -Sorri ansioso.

- Você já conhece a minha família. -Sorrio. -Fui criada por meus avós e bom eles faleceram a alguns anos. -Não consigo esconder a tristeza de me lembrar deles e não tê-los ao meu lado.

-Me desculpe. -Ele beija minha testa acariciando meu rosto.

-Tudo bem já faz alguns anos. –Afirmo passando as mãos em seus cabelos rebeldes com cuidado.

-Podemos pensar com calma sobre a minha família? -Ele faz uma careta inocente.

-Não quero que se sinta pressionado meu amor. Quando chegar a hora você saberá. Se preferir assim eu não me importo, mas acho que você precisa conversar com eles, tentar uma reaproximação. Eu sei que isso é importante para você. -Sorrio acariciando sua barba grande por fazer, mas a puxo fazendo ele gemer e olhar para mim.

-Ai. -Reclama franzido o cenho.

-E pare de fugir do assunto da dívida. -Semicerro os olhos brava.

-Eu farei como você quiser. -Se rende. –Isso dói. –Reclama passando a mão aonde eu havia puxado.

Envolvo meus braços em seu pescoço colando meus lábios nos seus com carinho e suavidade. Suas mãos grandes se espalma em minha cintura sustentando meu corpo.

-Estou muito feliz por ter você ao meu lado. -Falo com sinceridade sentindo meu peito transbordar alegria.

Aquelas duas lindas esmeraldas brilham com as minhas palavras e indiscretamente suas mãos descem para minha bunda apertando aquele espaço sem nenhuma preocupação. Subo meus dedos por seus cabelos sentindo a atração de nossos corpos aumentar.

O desejo percorrendo cada grama de nossos corpos e ele faz questão de deixar isso explicito em seus atos.

Seus lábios se encostam delicadamente sobre os meus e Layonel desce roçando os mesmo sobre minha pele até a altura de meu pescoço. O hálito quente em contato com minha pele me causa arrepios e a excitação de tê-lo novamente aumenta. Fecho os olhos suspirando ao sentir seus dentes roçar o colo do meu seio.

Envolvo meus dedos em seus cabelos macios jogando a cabeça para trás lhe dando livre acesso aos meus seios. Esse jogo de sedução me enlouquece e quando vejo estou gemendo seu nome em busca de mais contato.

-Layonel. -Mordo os lábios com força pressionando suavemente minhas unhas em seus ombros nus.

Aproveito para percorrer meus dedos sobre sua pele quente sentindo o contorno dos seus músculos em meus dedos.

Seus dedos sobem por meu corpo retirando meu vestido enquanto usa seu corpo para me fazer caminhar em direção a cama. Deito sobre a cama e seu corpo grande se encaixa perfeitamente entre minhas pernas. Seus lábios voltam a roçar minha pele descendo pela minha barriga onde deixa várias mordidinhas pelo caminho.

Solto um suspiro passando as mãos por seus cabelos enquanto ele retira minha calcinha e minha meia-calça me deixando completamente nua.

Seus lábios se fecham na lateral interna da minha coxa próxima a minha intimidade e seus dedos habilidosos tateiam meu corpo sem pudor. Layonel aproveita para mordiscar a lateral interna da minha coxa enquanto sobre em direção a minha intimidade.

-Eu quero você. –Resmungo entre os gemidos.

-Você é somente minha Hana. –Layonel apoia as mãos em minha cintura roçando a cabeça no membro em minha entrada e mesmo sabendo que não era uma pergunto respondo.

-Sim. –Replico e me contorço em busca de mais contato e quando menos espero ele se afunda em meu interior sem rodeios.

Sua entra bruta faz pequenas lagrimas se formar em meus olhos e uma pequena dor incomoda se instalar entre minhas pernas, mas o prazer de tê-lo forçando minhas paredes internas aplaca aquela sensação.

Layonel se mantem imóvel por alguns segundos e com cuidado começa a mover seu quadril em um vai e vem lento me fazendo gemer em aprovação. Como um estimulo a intensidade de suas investidas aumentam gradativamente e naquela posição posso senti-lo cada vez mais profundo. Suas estocas ritmadas me causam tremores e os rosnas de prazer logo ecoam de seu peito.

-Hana. -Rosna apertando os dedos em minha pele e eu posso sentir o local queimar tamanho era o desejo que tinha por ele.

Seu membro me preenche por completo e cada estocada os gemidos que ecoam de meus lábios se tornam mais altos.

Ele apoia uma das mãos em meu quadril e a outra segura meus cabelos inclinando ainda mais meu corpo. O prazer que sinto é tanto que os espaços de prazer se acumulam em meu interior, mas seu ritmo começa a diminuir de deixando frustrada ao senti-lo se retirar.

-Layonel? –Me inclino para observa-lo, mas o vejo se sentando ao meu lado.

-Venha. –Ordena impaciente e sem demora me encaixo entre suas pernas. -Monte em mim. –O pedido carregado de desejo somado com aqueles olhos escuros de prazer me fazes deslizar em seu membro o encaixando perfeitamente em meu interior.

Sua mão se apoia em minha bunda apertando minha carne com tanta força que chega a queimar e sem demora movo minha pelve em direção a sua cavalgando lentamente.

Suas duas mãos se espalmam em minhas costas enquanto ele abocanha um de meus seios o sugando sem piedade e o desejo ardente faz com que eu aumente meu ritmo montando nele por completo.

Envolvo meus dedos em seus cabelos o puxando com força enquanto dito os movimentos e o gemido de aprovação que ecoa de sua garganta só me instiga ainda mais.

Seus dentes mordiscam meu mamilo e tomada pela intensidade do prazer que aquela posição proporcionava movo meu quadril com mais intensidade rebolando sem pudor.

-Porra Hana. –Layonel rosna pressionando os dedos contra minha pele e aquilo só me incentiva a rebolar ainda mais.

A cada movimento e investida de meu corpo contra o seu os sons guturais que escapam de sua garganta só me enlouquecem ainda mais e sentir seu membro se apertar ainda mais em meu interior me enlouquece.

O prazer domina meu corpo me fazendo jogar a cabeça para trás enquanto Layonel afunda seu rosto em meu peito mordendo suavemente a parte interna do meu seio e com um gemido alto explodimos em um orgasmo delirante e enlouquecedor.

Seu prazer escorre em meu interior inundando minha intimidade por completo e ofegante ele sustenta meu corpo em seus braços enquanto sua cabeça se apoia entre meus seios e eu encosto minha cabeça em seus cabelos macios tentando acalmar minha respiração.

O hálito quente que sai em rajadas sobre minha pele me fazendo sorrir e com cuidado ele me deita ao seu lado saindo do meu interior e me sinto constrangida por sentir minhas pernas tão bambas.

Minha respiração demora a se acalmar assim como a dele e com calma Layonel se acomoda ao meu lado me aninhando em seus braços com cuidado.

Sonolenta e cansada não protesto, muito pelo contrário, me acomodo apoiando a cabeça em seu peito e me deixando levar pelo torpor daquele momento acabo adormecendo com o cheiro de suor dos nossos corpos misturados com perfume e sexo.

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