Arrependimento do ex-marido romance Capítulo 164

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“E você não precisa abrir a boca pra falar. Você pode simplesmente calar a boca?”

Continuo a lutar na minha cadeira, na esperança de afrouxar as cordas. De jeito nenhum eu ficaria aqui com ela o tempo todo. Algo feio estava prestes a acontecer entre nós.

“Não há nada como uma boa briga entre mulheres. Devo desamarrar você para que você possa acertar as contas?” Um homem diz enquanto caminha em nossa direção.

Eu estava tão ocupada com Emma que não percebi que a porta havia sido aberta. Eu me xingo internamente por essa tolice.

"Claro, por que você não me desamarra e quando eu terminar com ela, irei atrás de você em seguida?" Eu fervo, deixando minha raiva transparecer.

O cara apenas ri. Claro que ele acha engraçado. Ele era um gigante comparado a mim. Para ele, lutar comigo seria o mesmo que lutar contra uma criança.

“Eu gostaria de ver você tentar.”

Eu zombei dele. “É isso que você faz nas horas vagas? Sequestrar uma mulher indefesa? Isso faz você se sentir mais como um homem drogando uma mulher até deixá-la inconsciente?”

"Cale-se!" Ele grita comigo, seu rosto se contorcendo.

Ele se aproxima de mim. Seus passos e movimentos ameaçadores. Como um tigre prestes a atacar sua presa.

"Ou o que?"

"Que diabos está fazendo? Pare com isso”, Emma sussurra, sua voz temerosa. “Pare de provocá-lo.”

Eu a ignoro e sorrio. Olhando diretamente para o homem enorme “Eles deveriam cortar seu pau. Qualquer homem que droga duas mulheres não passa de um marica e não merece ser chamado de homem.”

Para ser sincera, nem sei por que estava fazendo isso. Eu não queria me sentir impotente, então isso era uma espécie de mecanismo de defesa.

Não vejo a mão dele se mover, mas quando ele bate, caio. Digo isso de novo, ser atingida por um homem dói pra caralho.

Minha visão fica embaçada e por um tempo sinto um zumbido em meus ouvidos. Minha boca se enche de sangue, provavelmente por morder a língua.

Quando as coisas se endireitam, olho para ele antes de cuspir o sangue em seus sapatos. Ele literalmente rosna e levanta a mão prestes a me bater novamente. Uma voz profunda e rica interrompe antes que ele pudesse.