Não posso me dar ao luxo de ser fraca agora. Isso me custaria mais do que estou disposta a negociar. Eu já havia chegado ao meu limite. Eu não iria arriscar voltar para a escuridão que quase reivindicou minha alma.
Subo na minha cama e me deito. Recusando-se a deixar as lágrimas fluírem. Já chorei o suficiente por essas pessoas. Eu não iria desperdiçar minhas lágrimas com pessoas que não mereciam nada de mim.
Logo o cansaço me alcança. O cansaço, tanto emocional quanto físico, pesa e caio em um sono sem sonhos.
Quando acordo são cerca de onze horas.
Merda! Eu saio da cama e caio no processo. Eu deveria pegar Noah às nove, já que Rowan teve que pegar um avião para uma reunião de negócios.
Eu me esforço para tomar um banho e me preparar. Fazendo isso em menos de dez minutos. Quando termino, desço as escadas correndo, rezando para não tropeçar e quebrar o pescoço no processo.
Paro quando noto Rowan e Noah na cozinha tomando café da manhã. Ele estava vestindo um terno e fazendo panquecas. Foi tão estranho porque nunca o vi cozinhar.
“Mamãe, você finalmente acordou.” Noah grita com a boca cheia. “Eu queria te acordar, mas papai me disse para deixar você dormir.”
"O que está acontecendo aqui?" Eu pergunto em confusão.
“Estou fazendo café da manhã. Sente-se e coma alguma coisa, quero terminar isso antes de sair.” Rowan responde enquanto vira as panquecas.
“Você já não está atrasado para sua reunião? Você deveria ter me acordado.”
“Foda-se a reunião. Parecia que você precisava dormir, então eu deixei você dormir”, ele diz como se fosse simples assim.
Ele estava tão fora do personagem que não sei o que pensar. Esse era um lado dele que eu não sabia que existia. Não quero ver isso porque não quero pensar nele como o mocinho. Não quero ver essa versão carinhosa e gentil dele porque não estava pronta para perdoá-lo pela dor que ele me causou.
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