Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 715

Karina fechou os olhos:

— Me solte.

Ademir, naturalmente, não quis soltá-la:

— Karina, você pode ficar brava, me bater, me xingar, mas não me ignore, por favor.

Ele estava sendo bastante gentil.

Mas Karina ainda não teve muita reação:

— Me solte, estou um pouco cansada, quero deitar um pouco, não quero conversar.

— Tudo bem, eu te levo. — Ademir estendeu o braço, pegou-a no colo e a levou para o quarto principal, colocando-a na cama.

Ele, no entanto, não saiu, ficando ao lado da cama.

— Saia. — Karina piscou.

— Eu vou ficar com você.

— Não precisa. — Karina balançou a cabeça. — Com você me olhando assim, eu não consigo dormir.

Não conseguia dormir?

Ademir franziu a testa, Karina estava brava com ele.

Eles dormiram na mesma cama, ele só estava olhando para ela, como ela não conseguiria dormir? Ela não queria vê-lo, provavelmente.

— Karina...

A campainha tocou nesse momento, era Wanessa, que veio trazer o jantar ao ver que eles haviam voltado.

Ademir teve que parar, soltando-a:

— Vou atender a porta.

Ele foi pegar o jantar e, em pouco tempo, voltou.

Karina mudou de posição na cama, parecendo já estar dormindo.

— Karina. — Ele se sentou ao lado da cama, tocou seu rosto e disse baixinho. — Levante-se e coma um pouco, depois você pode dormir de novo.

Karina não reagiu.

— Karina?

Irritada com os chamados, Karina franziu a testa e abriu os olhos:

— Não consigo comer, vá você, eu quero dormir.

Dizendo isso, fechou os olhos novamente.

Não conseguia comer porque estava brava?

— Não pode ser. — Ademir tentou acalmá-la com suavidade. — Dormir de estômago vazio não é bom. Seja boazinha, coma um pouco.

— Karina! — Ele rapidamente puxou uma cadeira e se agachou na frente dela. — Não chore, a culpa é minha, você pode me bater, me xingar, mas não se machuque.

Karina levantou os olhos, cheios de lágrimas.

— Não, a culpa é minha. — Ela disse. — Eu prometi a você, mas fiquei brava porque você se atrasou por causa dela e não pôde vir. Eu fiquei muito brava.

Karina virou o rosto, as lágrimas continuavam caindo.

— Eu não sou tão generosa quanto pensei, estou brava comigo mesma, como posso ser assim?

Ademir ficou com o coração partido.

Quando Karina chorava, o mundo de Ademir ficava nublado.

Mas, no fundo, ele não conseguia deixar de se sentir feliz.

Levantou-se e a abraçou, segurando seu rosto:

— Karina, você se importa comigo.

Karina ficou surpresa, sem dizer nada.

O homem riu, deslizando os dedos pelo rosto dela:

— Você é maravilhosa assim, eu gosto muito. Karina, eu gosto que você se importe comigo.

Karina arregalou os olhos, ele abaixou a cabeça e a beijou.

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