Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 713

— Sério?

— Sério. — Disse Ademir. — Já esttou quase chegando, não se preocupe.

— Certo, tome cuidado na estrada. — Após desligar o telefone, Karina sorriu.

Patrícia a observou, brincando:

— O Sr. Ademir agora dá tanta importância para você, hein? Olha essa expressão no seu rosto, ele já está chegando?

— Sim, está quase.

— Que bom, senão o Catarino vai ficar preocupado...

...

No caminho para o aeroporto.

Ademir desligou o telefone e deu uma ordem ao motorista:

— Acelere!

— Sim, Sr. Ademir.

No entanto, surgiu um imprevisto.

O motorista freou bruscamente, fazendo o corpo de Ademir se erguer no banco.

Franzindo a testa, ele gritou:

— O que você está fazendo?

— Desculpe! Sr. Ademir! — O motorista pediu desculpas rapidamente, suando frio. — Parece que houve uma colisão à frente!

O motorista estava dizendo a verdade. À frente, um caminhão havia colidido com um ônibus.

Como era um veículo grande e o ônibus estava cheio, a estrada estava bloqueada, e a polícia tentava liberar o trânsito.

Ademir fez uma careta, claramente irritado:

— Quanto tempo vai demorar?

— Isso... — O motorista estava assustado, falando hesitante. — Vai demorar bastante, Sr. Ademir.

Ele poderia não conseguir chegar até o Catarino a tempo.

Ademir levantou o braço e bateu com força no teto do carro.

Que azar!

Se ele perdesse o horário para levar o Catarino, não precisaria nem se preocupar com a Karina ficando brava, ele mesmo ficaria furioso!

O que fazer agora?

Estavam em cima de uma ponte, não dava para chamar outro carro.

Ademir imediatamente tomou uma decisão:

— Fique aqui, vou na frente!

— Catarino, o horário chegou, a irmã vai te levar para dentro.

— Irmã. — Catarino resistiu, ainda esperando. — O marido da irmã mais velha não vem?

— O Catarino sabe disso. — Karina só pôde acalmá-lo. — O marido da irmã mais velha está muito ocupado, ele não veio por querer.

O garoto franziu a testa e ficou em silêncio.

— Catarino, não precisa se preocupar, tem o Enzo e a Cecília aqui. — Karina continuou. — O marido da irmã mais velha já deixou tudo pronto para você, ele só não pôde vir te levar desta vez. Você já cresceu, não pode ficar chateado, certo?

— Não, não é isso. — Catarino balançava a cabeça, preocupado. — Irmã!

— Eu entendo. — Karina apertou a mão dele. — Assim, a irmã te promete. Quando o Catarino chegar lá, eu e o marido da irmã mais velha vamos entrar em contato com você imediatamente, tudo bem?

Depois de ouvir essas palavras, Catarino não estava tão ansioso.

Mas ainda estava relutante:

— A irmã não vai me enganar, né?

— Claro que não.

Karina fez um sinal com a cabeça para Enzo, indicando que podiam ir.

Era hora de os dois se separarem.

— Catarino. — Karina apertou ainda mais a mão do irmão e acariciou sua cabeça, claramente relutante. — Quando chegar lá, se cuide bem. Se não gostar de lá, ou se não se acostumar, pode voltar, tá?

Embora ela quisesse que o irmão fosse lá para aprender, no fundo, o que ela mais desejava era que ele fosse feliz.