Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 698

Patrícia estava bebendo água quando se engasgou.

— Como você se engasgou? — Karina logo se apressou para bater nas costas dela. — Beba mais devagar. Está tudo bem? Foi grave?

Quem estuda medicina sabe que, às vezes, engasgar com água pode ter consequências sérias.

— Não foi nada. — Patrícia balançou a cabeça e fez um gesto com as mãos, seu rosto ficando bem vermelho.

Ela não queria dizer, mas, no fundo, culpava Karina. Tudo estava bem até Karina começar a falar sobre Filipe, aquele monstro.

...

Preocupada com o cansaço de Karina, Patrícia não ficou muito tempo passeando. As duas voltaram para a Rua de Francisco António por volta das três da tarde, ainda com tempo de tirar uma soneca.

Enquanto trocava de roupa, Patrícia recebeu uma ligação de Ademir:

— Já voltou?

Karina tinha mandado uma mensagem para ele antes de sair, então ele achava que ela já devia ter retornado.

— Já voltei, vou tirar uma soneca. E você? Como é que está me ligando a essa hora?

Era tarde da tarde para ela, mas lá no País M, já era bem noite.

Ademir entendeu o que ela queria dizer:

— Eu, na verdade, não consigo dormir. Já vi o especialista, amanhã volto.

Ele havia viajado para consultar um especialista e resolver alguns assuntos de trabalho, mas não ficaria muito tempo.

— Certo. — Karina já estava trocando de roupa e se deitando.

Ela ligou a televisão enquanto se ajeitava na cama.

A TV do quarto ficava em frente à cama dela, foi Ademir quem mandou instalar. Não era só no quarto; ele também mandou colocar TVs na sala de jantar e no banheiro, para que ela pudesse assistir a qualquer momento, sem precisar se mover.

Como seus movimentos estavam limitados, suas opções de lazer também eram restritas.

Ela passou o controle por alguns canais, e então disse, de propósito:

— Quanto tempo, hein? Está com saudades de mim?

— Sim. — Respondeu ele.

— Onde sente saudades? — Ela provocou.

Do outro lado da linha, Ademir arqueou a sobrancelha e sorriu. Karina estava ficando cada vez mais ousada na sua frente, e ele adorava isso.

Ademir falou com a voz rouca:

— Sinto saudades de tudo em você.

Karina tentou segurar o riso:

— Nossa, você não tem jeito, né? Eu, sinceramente, não sinto nem um pouco a sua falta.

É mesmo?

Ademir foi seduzido pelas palavras dela:

— Então vai ver quando eu voltar. Vou te fazer sentir a minha falta!

— Não fique triste, Sr. Ademir. Ninguém consegue fazer tudo.

Quando desligou o telefone, Ademir segurou o celular e não conseguiu evitar um sorriso.

Falou baixinho:

— Que fofura.

Ele apertou os olhos, pensando: “Querer a lua, hein?”

Karina acordou de sua soneca quando Wanessa bateu à porta, trazendo o jantar.

Depois de comer quase tudo, o interfone tocou novamente.

— Você fica descansando, eu vou ver.

Wanessa abriu a porta e encontrou um funcionário do Grupo Barbosa.

— A Sra. Barbosa está?

— Ela está lá dentro.

Karina já havia dado a última mordida e se aproximou:

— Sou eu.

Seria algo relacionado a suas coisas?

— Sra. Barbosa, o Sr. Ademir mandou entregar isso para a senhora, poderia assinar, por favor?

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