Ademir falou suavemente, com uma voz suave:
— Está bem, eu juro, cada palavra que eu disse é verdade, não estou mentindo para você. Se eu te enganar, então que eu perca para sempre a pessoa que mais amo e morra sozinho e desamparado. Nunca fiz isso com ninguém, e ninguém foi tratado por mim como você foi. Antes, não fiz, e depois de você, nunca farei por mais ninguém.
Ele terminou de falar.
Karina o observou, seus olhos refletindo a imagem dele, sem conseguir se acalmar.
Ele realmente fez um juramento.
Ademir não levou o juramento a sério, ou será que o que disse era a verdade, e por isso não temia nada?
Karina não sabia.
Mas ela estava disposta a acreditar que era a última opção!
— Agora é a minha vez de te perguntar. — Ademir tocou seus longos cabelos macios, com os olhos tão escuros quanto a noite. — Você sabe o que significa eu te perguntar isso? Nem todo mundo tem a honra de me fazer esse juramento e confirmar isso comigo.
Karina abaixou a cabeça, e depois de um momento, concordou com a cabeça:
— Eu sei.
Algumas coisas precisam ser admitidas, ninguém é tolo.
— Sabe? — Ademir ficou surpreso, e segurou o rosto dela. — Então, o que você quer dizer é que você aceita o meu pedido?
Após um momento de silêncio, Karina apertou as mãos, e lentamente, deu um pequeno aceno com a cabeça:
— Sim.
As palavras caíram como uma pedra pesada em seu peito.
Antes, ela não era a que tomava a iniciativa.
Agora, ela estava sendo a que tomava a iniciativa.
No futuro, não importava qual fosse o final, não tinha mais nada a ver com os outros.
Ademir imediatamente ficou rígido, e então um sorriso de felicidade incrédula tomou seu rosto!
— Karina! — Ele, animado, tentou segurar o rosto de Karina para beijá-la.
No entanto, ainda estava segurando os pés dela em seus braços.
Ele levantou os pés de Karina e os trouxe até seus lábios, dando um suave beijo.
Karina, surpreendida, ficou com o corpo inteiro suando frio e perguntou:
— O que você está fazendo? Não tem vergonha não?
— Não fica segurando assim, vai lá tomar um banho, vai.
— Tudo bem.
Ademir soltou o pé dela, ligou o carro e voltou para a Rua Francisco António.
Assim que chegaram ao apartamento, Karina foi direto para o banheiro.
Ademir, discretamente, fez uma ligação para a Dra. Coelho.
— Não se preocupe. — A Dra. Coelho respondeu depois de ouvir sobre o inchaço nos pés de Karina. — Isso não é nada grave, é comum em grávidas.
Ademir soltou uma risada fria e baixa:
— Isso é algo bom? Se outras mulheres têm, minha esposa tem que ter também?
A Dra. Coelho ficou sem palavras. Ele realmente não tinha noção. Sua esposa, o Sr. Ademir, não era uma mulher especial, mas sim uma grávida como qualquer outra.
Ela suspirou e, resignada, respondeu:
— Sr. Ademir, você pode fazer sua esposa mergulhar os pés em água morna e, enquanto dorme, manter os pés elevados para ajudar a aliviar esse sintoma.
— Você tem certeza...? — Ademir esfregou a testa com uma expressão cansada. — Esse inchaço não vai afetar ela...
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...