Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 682

Na noite passada, Karina não havia dormido bem. Quando puxou as cortinas, o quarto estava muito silencioso, e logo ela adormeceu profundamente. O sono foi leve e tranquilo.

Quando acordou, já era noite, e ela se sentiu muito mais descansada. Ao abrir as cortinas, a neve começava a cair novamente lá fora.

Foi nesse momento que o telefone de Ademir tocou:

— Karina.

— O que foi?

— Pela sua voz, você acabou de acordar, não é?

— Sim.

Karina, que havia acabado de acordar, parecia muito tranquila, como se estivesse com um humor calmo.

Ademir deu uma risadinha baixa.

— O que você está fazendo?

— Nada de mais, só estou aqui sem fazer nada... — Karina respondeu baixinho. — Está nevando lá fora, eu queria tanto sair para brincar na neve, fazer um boneco de neve...

— Nada disso! — Ele a interrompeu com firmeza antes que ela pudesse continuar. — Está muito frio, e se você pegar um resfriado?

— Eu... — Karina ficou um pouco sem graça, e falou com um tom resignado. — Só estava pensando...

— Não pense mais nisso. — Ademir tentou distraí-la, temendo que ela quisesse sair e fizesse algo impulsivo. — Pense em outra coisa, tipo comida gostosa, um filme bonito, ou algo que você queira. Me fala o que você quer.

Karina não pôde evitar sorrir. Ele ainda sabia que ela gostava de assistir filmes.

De repente, ela se lembrou de um sonho que tivera há pouco tempo...

Karina então decidiu provocá-lo um pouco.

— Fora a neve, eu não quero mais nada.

Ademir ficou em silêncio por um momento.

— Tudo bem, então. Eu não vou te forçar. Vou desligar por aqui. — Quando a ligação terminou, Karina não conseguiu conter uma risada.

Ficou curiosa, imaginando que expressão ele teria feito nesse momento. Não podia ver, e isso era uma pena.

Foi até o banheiro lavar o rosto, e nesse instante, o interfone tocou.

Karina nem pensou duas vezes, já estava acostumada a receber a comida nesse horário, já que Bruno não estava por ali nos últimos dias, e outra pessoa havia começado a fazer as entregas.

Quando foi até a porta e olhou pela janela, para sua surpresa, estava lá o próprio Ademir.

Quando a manta se abriu, Karina ficou inicialmente sem palavras, mas logo cobriu a boca com as mãos, completamente surpresa. Dentro da manta estava um boneco de neve!

Não era grande, mas estava feito com tanto cuidado, tão fofinho, que, mesmo sem rosto, sua fofura era inegável.

— Vem. — Ademir pegou a mão dela. — Toca, pode tocar com as duas mãos.

Karina levantou as mãos e tocou o boneco. O toque gelado contrastava com o calor do ambiente, mas, ao invés de ser desconfortável, se sentia até agradável.

— Que fofo. — Karina olhou para ele. — De onde veio isso?

— O que você acha? — Ademir levantou a mão e, com um gesto suave, passou o dedo sobre o nariz dela. — Claro que fui eu que fiz. Quando estava quase chegando aqui, alguém me falou que queria brincar na neve, então tive que voltar para fazer isso. Acabei me atrasando por sua causa.

Com isso, ele se levantou.

— Vou ao banheiro. Fica aí, mas não fica brincando muito tempo, tá?

Karina sorriu e assentiu, mas seu nariz estava começando a arder levemente, um toque de emoção que ela não podia esconder.

Ela tinha falado aquilo sem pensar, mas ele realmente foi lá e fez. Desde que era pequena, alguém que a tratasse com tanto carinho como ele foi Túlio, e agora, ele...

Túlio já estava distante, mas ele... O que ele significava agora?

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