Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 662

Dizendo isso, ela já havia pegado um pedaço de carne, pronta para colocá-lo em seu prato.

Mas, para sua surpresa, Ademir abriu a boca para ela. O significado era claro: ele queria que Karina o alimentasse diretamente.

Karina hesitou. Ela tinha algo a pedir a ele e queria agradá-lo. Mas alimentá-lo assim era um pouco...

— Vamos, logo. — Ademir apressou ela, sem perceber o desconforto da mulher. — Minha boca já está cansada. Você realmente quer que eu coma ou não?

Karina então colocou a carne em sua boca.

Ademir fechou os olhos em satisfação, com os cantos dos olhos e as sobrancelhas sorrindo.

— Está delicioso.

Karina sorriu sem entusiasmo, querendo falar sobre Paulo, mas não conseguia encontrar as palavras.

Logo, a refeição estava quase no fim.

Ademir largou o prato e disse:

— Estou cheio...

Ele ia embora? Mas ela ainda não tinha falado nada.

— Beba uma tigela de sopa. — Karina pegou seu prato e serviu-lhe uma sopa. — A sopa que Wanessa fez é deliciosa.

— Sim. — Ademir sorriu. — Wanessa sabe disso. Essa sopa, que é trazida até aqui, foi feita de manhãzinha.

— Diga a Wanessa que foi um trabalho para ela.

Eles continuaram conversando lentamente, até que a sopa foi consumida.

Ademir pegou um guardanapo e limpou a boca:

— Acho que já deu. Eu...

— Que tal eu te cortar um pouco de fruta? — Karina, apreensiva, perguntou. — Tem morangos, cerejas e mangas. Qual você prefere? Ou talvez um pouco de cada?

Ela já estava se levantando enquanto falava.

— Karina. — No momento em que ela se levantou, Ademir pegou sua mão que estava sobre a mesa. Seus olhos estavam intensos. — Se você fizer isso, vai acabar me confundindo.

— O quê? — Karina ficou surpresa. Confundindo com o quê?

Ademir sorriu:

— Você está querendo que eu fique, não está? Não quer que eu vá?

— Não, não é isso! — Karina se assustou, balançando a cabeça e as mãos rapidamente. — Eu definitivamente não queria dizer isso!

Sério?

— Fale, do que se trata exatamente?

— É o seguinte... — Karina contou detalhadamente sobre a situação com Paulo, olhando para ele com expectativa. — Isso é um problema?

— Sim, é um problema. — Ademir terminou de cortar as frutas, puxou ela para sentar e lhe entregou um garfo.

— Para você também é um problema? — Karina perguntou, surpresa.

Ela pensava que, para ele, seria apenas algo pequeno.

Ademir colocou um morango na boca, mastigou lentamente e falou:

— Mover uma pedra, o esforço necessário é o mesmo para todos, porque o peso da pedra é o mesmo. Você entende?

Karina ficou em silêncio.

Ele queria dizer que isso iria consumir a energia dele, certo?

Isso significava que ele não queria ajudar?

Karina mordeu os lábios, com um sorriso amargo:

— Eu entendi... Não deveria ter pedido sua ajuda. Desculpe, pode esquecer o que eu disse...

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