Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 659

O exame de Catarino hoje não foi muito extenso; parte foi realizada no quarto, e dois procedimentos que exigiam equipamentos específicos precisaram ser feitos no Edifício de Tecnologia Médica.

Após concluir, Catarino foi levado de volta ao quarto.

Karina recebeu uma ligação de Patrícia.

— Patrícia, onde você está?

— Ainda estou na delegacia.

— Você passou a noite inteira na delegacia?

— Sim.

Karina não sabia o que fazer; essa situação era algo que ela também não poderia ajudar.

— Você não dormiu a noite toda, isso não é bom, seu corpo vai ficar mal. Vai lá descansar um pouco, tudo bem?

— Eu não consigo dormir. — Disse Patrícia, com a voz chorosa. — Eu estava pensando em passar no hospital.

Karina, ao ouvir isso, imediatamente entendeu.

— Vai ver a pessoa que seu irmão machucou?

— Sim. — Patrícia respondeu, a voz carregada de emoção. — Papai e mamãe disseram que eles não querem aceitar o acordo, mas eu preciso tentar, de qualquer jeito.

Karina entendia bem o que ela sentia. Se fosse ela, faria o mesmo.

— Então, venha aqui, eu vou te esperar. Vou te fazer companhia.

— Tá bom.

— Até logo.

Após desligar, Ademir já havia saído do quarto e estava de frente para ela, com seu rosto charmoso.

Karina sorriu.

— Desculpe te incomodar, você tem algo para fazer, né? Melhor você ir.

— E você?

O homem olhou rapidamente para o celular de Karina.

"Quem está ligando para Karina?"

— Vamos juntos?

— Eu não vou agora. — Karina sorriu, negando com a cabeça. — Quero ficar mais um tempo com o Catarino.

"Sério? Tem algo mais que ela não está dizendo."

Karina não falou nada, e Ademir também não insistiu.

Ele assentiu e disse:

— Certo, então vou indo.

— Muito bem.

Ademir andou um pouco, mas depois olhou para trás. Karina estava na janela, com a cabeça inclinada, olhando para fora...

Patrícia se virou, bateu na porta e, após receber permissão, entrou.

Karina não se afastou; ficou parada na porta, podendo ver tudo o que acontecia dentro.

O homem machucado estava deitado na cama, com a cabeça enfaixada, mas ainda havia muito sangue manchando o curativo.

Patrícia se aproximou, fazendo movimentos lentos, e, com uma expressão de súplica, começou a pedir desculpas.

Karina, incomodada com a cena, desviou o olhar.

Após alguns minutos, quando olhou novamente, Patrícia estava de joelhos, chorando, e sua voz estava mais alta do que o esperado:

— Eu te faço uma reverência! Olha, assim está bom?

— Pedi para você se ajoelhar, e você realmente se ajoelhou?

Pelo tom de voz, era claro que a pessoa tinha sido quem pediu, mas agora parecia ter se esquecido, sorrindo e dizendo:

— Irmãzinha, estava só brincando, não precisa levar a sério.

Patrícia, sem palavras, estava tão irritada que as lágrimas escorriam sem parar.

— Você não precisa me ignorar desse jeito! Se não for aceitar, tudo bem, mas não precisa me humilhar assim!

— Como é? — A outra pessoa também se irritou. — Você bate nas pessoas e vem querer falar comigo sobre moral?

— Você é quem não tem moral! — Patrícia, com o rosto vermelho de raiva, estava sem saber como xingar, mas o que mais a incomodava era a preocupação com Paulo.

— Pois é, eu não tenho moral! — Respondeu a outra pessoa, com um tom desafiador.

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