Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 877

Abílio desligou o telefone imediatamente, e, alguns minutos depois, começou a primeira leva de vendas relâmpago por um real.

Contudo, à medida que os pedidos no ao vivo não paravam de chegar, a transmissão foi finalmente bloqueada.

Eu entrei para conferir e vi mais de trinta mil pedidos, o que achei muito melhor do que cem mil.

O Grupo Marinho não é que não possa cobrir as perdas, é que não pode se dar ao luxo de perder a face.

Existem muitas outras maneiras melhores de planejar, até para recuperar a reputação há estratégias.

Se ao menos um dos Marques tivesse um pingo de juízo, jamais teriam feito isso, mas Joana fez exatamente isso.

Afinal, não era ela quem estava pagando, então não via alguns milhões como grande coisa.

Olhando o relógio, senti que era hora de voltar para casa, e comecei a arrumar minhas coisas.

Assim que Luísa e eu chegamos ao térreo, o telefone de Uriel tocou.

“Venha para o hospital agora, use máscara e chapéu.”

“Quando chegar no hospital, venha direto para o meu escritório, ele se acidentou.”

Ele desligou apressadamente, o fundo da ligação estava uma bagunça, e por um momento fiquei confusa.

Fábio não estava prestes a voltar a trabalhar na empresa? O que aconteceu agora?

Não era o remédio milagroso de Uriel extremamente eficaz? Ele até me mostrou os dados confusos.

Fiquei parada, segurando o telefone, completamente atordoada.

Luísa me cutucou, "Senhorita, de quem era o telefonema?"

“Para o hospital, rápido.”

Peguei-a e corremos para o carro, indo direto para o hospital.

Nesse meio tempo, Francisca também me ligou, dizendo que Fábio havia se acidentado.

“Irmã, você sabe o que aconteceu com ele? Você o viu?”

“Vi alguém empurrando ele para dentro do hospital, aquele sobrenome Liu não é do hospital? Deve ter se acidentado.”

Francisca hesitou um pouco na voz, “Não venha, eu vou tentar descobrir e, se houver chance, tentarei fazer com que vocês se encontrem hoje.”

“Pois é, talvez devêssemos abrir mão do cargo de presidente, vai ser problemático para quem assumir depois.”

“O Velho Senhor também, como pôde pensar em um noivado? É apenas desperdício.”

Ouvindo as reclamações de todos, senti um frio por dentro.

Ninguém se importava se Fábio vivia ou morria, apenas com os interesses que ele carregava.

Quando Uriel me levou para o quarto do hospital, Fábio já havia sido trazido de volta.

Ele estava pálido, parecendo ter vomitado, com resíduos ainda nos cantos da boca.

Limpei-o gentilmente, e meus olhos começaram a se encher de lágrimas.

Uriel olhou o relatório médico com uma expressão complexa, “A situação não é otimista, os efeitos colaterais dele começaram a aparecer.”

“Temos seguranças aqui, outras pessoas não entrarão, fale com ele, veja se tem algum efeito.”

“Se ele não acordar em 48 horas, temo que ele se torne um vegetal.”

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