Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 846

As palavras do Velho Senhor me deixaram perplexa; nunca tinha ouvido falar que a família Martins possuísse qualquer tipo de empresa.

Afinal, eu trabalhei no Grupo Moreira por tanto tempo e nunca soube disso.

Ele apontou para um monte de petiscos sobre a mesa e disse, “É isso que fazemos. O negócio pode ser pequeno, mas é bem pé no chão.”

Olhando para os vários tipos de batata doce seca e farinha de konjac, fiquei um pouco confusa.

Então, a família Martins, que começou no submundo, estava no ramo de lanches?

Caminhei até lá e peguei uma embalagem; e pense, reconheci algumas marcas desde a minha infância.

Velho Senhor abriu um pacote de batata doce seca e me ofereceu, “É especialmente saboroso, até fizemos contrato com os agricultores.”

“Veja, se você for para o exterior, não poderia também se envolver com comércio de importação e exportação?”

Fiquei sem palavras, sem saber o que dizer.

Ele suspirou, “Estou velho, Fábio, bem, ele também não gosta dessas coisas.”

“A empresa ainda precisa sustentar muitas pessoas, e não podemos recorrer à violência. Em uma sociedade regida pela lei, o melhor é ganhar dinheiro honestamente.”

Não sei por que, mas essas palavras ditas pelo Velho Senhor me soaram estranhas.

Ele me fez olhar para o quintal, “Você pode não entender de lanches, mas deve entender de materiais de construção, certo? Temos algumas fábricas na família.”

“Minha equipe, ah, não é muito culta, sempre fez as coisas de qualquer jeito. Que tal você assumir por um tempo?”

Isso me fez brilhar os olhos, mas a magnitude da proposta do Velho Senhor me surpreendeu.

Mas, lembrando do motivo pelo qual eu estava indo para o exterior, meu ânimo se abateu.

“Velho Senhor, agradeço sua confiança, mas estou de partida para o exterior e, temo, não poderei ser de muita ajuda.”

“Você pode gerenciar à distância.”

Ele chamou alguém na porta, e imediatamente trouxeram os contratos.

No final, Velho Senhor ainda me deu vários petiscos para levar para Débora.

Sem escolha, fui ao correio internacional para enviar de volta.

Quando liguei para Débora, ela não mostrou desdém. Pelo contrário, estava quase chorando.

“Eu sabia que meu avô gostava de mim. Estou quase morrendo de vontade de comer isso aqui no País E.”

“Renata, é bom você cuidar da empresa do meu avô. Mas cuidado, lá só tem brutamontes.”

“Se não der certo, você pode pedir ajuda ao meu irmão...”

Ela não conseguiu terminar, sabendo que eu e Fábio não tínhamos futuro.

Eu apenas sorri, “Estou indo agora para a empresa do seu avô. Me diga se quiser mais alguma coisa.”

“Quem sabe eu não me torne uma magnata dos petiscos e até crie uma lenda no setor.”

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