Chegando à UTI, o médico estava em pleno esforço de resgate.
Tomás ainda apresentava complicações pós-operatórias, continuando a sofrer convulsões.
Os seguranças me saudaram com respeito quando me viram.
Dirigi-me diretamente ao balcão de enfermagem, "O que está acontecendo?"
"Srta. Renata, o Sr. Malinho está enfrentando o mesmo problema de antes, mas felizmente ele está na UTI. Por favor, tente não se preocupar, o diretor e sua equipe já estão cuidando dele."
A jovem enfermeira tentou me confortar, mas vi preocupação em seus olhos.
Eu sabia que se algo grave acontecesse com Fábio no hospital da família Batista, seria complicado.
Quando Rafael e Francisca chegaram, foram imediatamente barrados pelos seguranças.
Lancei um olhar para Noéminha e rapidamente pedi que ambos voltassem.
"Vocês não podem ajudar aqui. Se quiserem ajudar, vejam se conseguem informações sobre o medicamento especial de País M."
Rafael me lançou um olhar profundo e, segurando Francisca, retornou ao elevador.
Eu sabia que o resgate de Fábio era o mais importante, e em seguida, lidar com as pessoas que viriam a seguir.
Como esperado, cerca de dez minutos depois, quase todos chegaram.
Joana e Sra. Marques também estavam lá, falando incessantemente sobre terem o medicamento especial.
"Na verdade, estou preocupada com Tomás, todos os tios e tias aqui sabem que somos próximos desde crianças."
"Mas trazer um medicamento tão importante para o país não é fácil, especialmente quando minha posição não é oficial."
Joana sempre foi assim, com uma expressão complexa no rosto, especialmente quando olhava para mim, parecendo até um pouco assustada.
Sra. Marques continuava a me difamar, insinuando que eu não permitia que Fábio usasse o medicamento.
Eu estava prestes a responder quando Tomás se levantou.
Ele estava sentado no fundo do corredor, protegido pelos seguranças, o que tinha impedido os outros de vê-lo.
O médico finalizou o procedimento de resgate, felizmente sem maiores problemas desta vez.
"Srta. Renata, a situação do Sr. Malinho ainda é crítica, é melhor estar preparada."
"Quanto ao medicamento especial que mencionaram antes, também entrei em contato, mas o laboratório está sendo muito restritivo. Seria melhor se vocês tivessem seus próprios contatos."
Ao ouvir as palavras do médico, Sra. Marques se levantou, falando com desdém: "Sim, é preciso ter contatos."
"Sem contatos, né? Sr. Marinho, não sei quanto tempo mais ele pode aguentar."
"Mas nossa família Marques não é tão fácil de manipular. Bloquearam nossa parceria e roubaram o lugar da minha filha, essa questão não pode ficar assim."
Mal ela terminou de falar, a porta do elevador se abriu novamente.
Uma pessoa coberta de sangue foi jogada para fora.
Velho Sr. Martins ainda estava em sua cadeira de rodas, olhando para Sra. Marques com um sorriso.
"Realmente, certas coisas não podem ser deixadas assim."
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