Após consultar a situação de alguns fabricantes, encontrei-me em um dilema.
Era evidente que os fabricantes com os quais estávamos prestes a colaborar eram empresas de fachada, até mesmo seus endereços apresentavam problemas.
No entanto, o motivo pelo qual nunca havíamos detectado problemas ao longo dos anos era porque a entrega sempre foi rápida e sem complicações.
Considerando isso, pode-se dizer que eles eram de fato confiáveis, apenas cobravam um preço muito alto.
Agora sei que ninguém se atreve a cooperar conosco, mas também a dobrar o preço, e esse preço eu sou obrigado a pagar.
Enquanto eu ponderava sobre isso, recebi outra ligação deles.
"Renata, a gerente, como vai? Eu fui bastante honesto anteriormente, não fui? Já investigou o projeto de colaboração?"
"Sim, você foi de fato honesto."
Respirei fundo, sabendo que, diferentemente do que ocorre no Brasil, essa pessoa ousou fazer isso, então pode haver alguém por trás disso.
Se a máfia estivesse envolvida, seria ainda mais impossível simplesmente cooperar.
"Mas sua cotação é muito alta, não podemos arcar com isso."
Ao ouvir minha resposta, o interlocutor riu, "Você não precisa pagar, só precisa fazer a cotação."
"Se o meu preço é alto, o dinheiro que você ganha também será maior, você não está se esforçando tanto pelo Grupo Marinho exatamente para ganhar dinheiro?"
"Ouvi dizer que o Grupo Marinho é uma grande empresa no Brasil, vocês têm dinheiro de sobra."
Se houvesse outro supervisor, talvez ele tivesse se comprometido a dizer isso.
Não conseguir completar os projetos da empresa resultaria em mais perdas financeiras, então talvez fosse melhor aceitar o alto custo dos materiais desde o início.
Mas comigo teria sido diferente.
Suspirei baixinho: "Sinto muito, a maior parte do dinheiro do Grupo Marinho agora vem de outras empresas e de investimentos da minha família, não posso me dar ao luxo de trabalhar com você."
"Sua família? Ela disse... Ah, vamos lá, sua família pode investir e você ainda é uma pequena gerente?"
Percebi que o interlocutor mencionou uma "ela".
Quem seria essa pessoa? Ela poderia influenciar nossa colaboração?
"Provavelmente podemos encontrar materiais adequados em países vizinhos, e o preço seria no máximo um terço mais alto."
"Você descobriu algo sobre o fundo deles?" perguntei, curiosa.
Débora parecia um pouco nervosa, "Sim, parece que eles têm ligações com a máfia, acho melhor não nos envolvermos."
"Já temos problemas suficientes, será ainda pior se algo acontecer."
Minhas pálpebras saltaram ao pensar na máfia.
As coisas estavam se tornando cada vez mais complicadas, se continuasse assim, como o Grupo Marinho poderia continuar lucrando?
Débora também parecia desanimada, "Eu realmente pensei que nosso primeiro projeto seria um sucesso, não esperava que fosse assim."
"Você acha que eu sou um pouco inadequada para ser líder?"
Levantei-me e a abracei gentilmente: "Você é a melhor líder, isso não é problema seu."
"Tudo bem, vou pensar em uma solução. Amanhã vamos visitar o local com a equipe."
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