Eu sabia que Joana estava tentando me provocar, mas eu realmente não tinha feito nada.
Se ela não tivesse insistido em sair primeiro com os outros, Fábio não teria voltado para me procurar.
Eles poderiam ter esperado um pouco mais, até Carla sair e me levar com ela.
Eu também sabia que ela queria me dar uma lição.
Talvez entre rivais o ciúme seja ainda mais intenso. Ela ficaria mais feliz se conseguisse me prejudicar?
Olho para ela com pouca emoção.
"Srta. Marques, você deveria descer e ir descansar."
Era um convite tão óbvio para que ela se retirasse, como ela poderia não entender?
Fábio já tinha dito que não voltaria para o apartamento, ela não poderia fingir que não entendeu o que isso significava.
Mas Joana, ao contrário, se acomodou ainda mais no assento.
"Noémia, Renata?"
"Não importa quem você seja, você deveria saber que você e Fábio não têm futuro. Por que você insiste em se agarrar a ele?"
Eu suspirei, "Desculpe, eu não estou me agarrando a ele."
A voz de Joana de repente ficou estridente e, quando ela se virou, seus olhos também estavam todos ressentidos.
"Você não está? Se você não tivesse mandado WhatsApp para ele, como ele poderia me deixar?"
"Eu sou a noiva dele, a futura Sra. Malinho, por que ele me deixaria por você?"
"Você diz uma coisa e faz outra, você é realmente repugnante."
Baixei os olhos, sem a intenção de dizer mais nada a ela.
Discutir com esse tipo de pessoa só acabaria em briga.
Agora, Joana estava realmente sendo paranoica, como Beatriz naquela época.
Quanto mais eu tentasse explicar, mais ela acharia que eu estava sendo evasiva.
Mesmo que eu dissesse que não mandei WhatsApp para Fábio, ela certamente não acreditaria em mim.
E se eu não explicasse, ela ainda teria sua própria interpretação.
"Humpf, sem mais o que dizer? Você fez isso de propósito, chamando ele para voltar e te buscar."
Ela tinha lágrimas nos olhos, como se estivesse realmente assustada.
Fábio assentiu levemente com a cabeça, "Espere um momento."
Ele saiu do carro novamente, e para minha surpresa, trouxe um segurança.
Ele abriu a porta do passageiro, "Joana, o segurança do condomínio vai te acompanhar até lá em cima, logo mais a administração virá verificar a luz controlada por voz."
"Não precisa se preocupar, aqui tem vigilância 24 horas."
A boca de Joana se abriu, mas não emitiu nenhum som, e finalmente saiu do carro com a voz muda.
Vendo-a seguir o segurança um tanto rigidamente, eu ri sem me importar.
Fábio tinha realmente um jeito direto de ser, às vezes era até fofo.
Quando Fábio entrou no carro, ele encontrou meu sorriso que eu ainda não tinha recolhido.
Ele também sorriu, "Está feliz agora?"
"Ela pode ter suas pequenas intenções, mas pode ficar tranquila, eu não vou me noivar."
"Vamos, está na hora de ir embora."
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