Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 506

Eu conseguia ver Lorena fora da sala de reunião, furiosa a ponto de saltar no lugar.

Contudo, ela não se atrevia a realmente invadir o local, afinal, ela não era a verdadeira Srta. Marinho.

Uma vez que a verdade viesse à tona, seu emprego estaria em risco.

Logo após a reunião, quando voltei para o escritório, vi meu pacote de doces favorito.

E lá estava Lorena, distribuindo os doces aos colegas.

Ao nos ver chegando, ela levantou a cabeça com orgulho.

“Meu irmão... Sr. Marinho veio aqui e trouxe estes doces de tardezinha para todos.”

Débora e eu nos olhamos e ambos vimos a perplexidade nos olhos um do outro.

Fábio veio comprar lanches da tarde e pediu a Lorena para distribuí-los?

Isso não era claramente um apoio a ela?

E, naquele momento, a expressão de Reno ficou ainda mais respeitosa.

“Lorena realmente tem prestígio, Sr. Marinho veio pessoalmente entregar os lanches. Que honra.”

“Eu achei que Sr. Marinho tinha vindo inspecionar o trabalho, levei um susto.”

Ele sorria servilmente, e os outros compartilhavam da mesma expressão.

Depois de distribuir os doces, Lorena guardou as últimas duas porções.

Seus olhos se voltaram para Débora e para mim.

“Desculpa, estas duas porções são para mim levar para casa, meu irmão pediu.”

“Vocês não vão se importar, certo?”

Débora sacou imediatamente seu celular e vi que ela estava ligando para Fábio.

Mas o celular de Fábio estava desligado, e Débora, frustrada, sentou-se furiosamente em sua estação de trabalho.

Foi então que peguei meu celular e vi uma mensagem de WhatsApp de Fábio enviada uma hora antes.

【Vou dar uma passada no País M, tem algumas questões do projeto para resolver, logo volto.】

【Comprei seu lanche da tarde favorito, coma bastante, você está muito magra. Quando voltar, cozinho para você.】

Olhei na direção de Lorena.

Trabalhei até as oito da noite, quando o telefone de Fábio finalmente tocou.

“Já chegou em casa? Comeu o lanche da tarde? Qual você gosta mais?”

Ao ouvir a voz de Fábio, a sonolenta Débora imediatamente saltou e tomou o telefone.

“Mano, você tá maluco? Por que deu o lanche da tarde pra Lorena?”

“Ela é filha bastarda do nosso pai? Estão todos mentindo para mim?”

“Agora toda a empresa sabe que ela é sua irmã, e eles estão mirando em mim e na Noémia, e nós não recebemos nem uma migalha de doce!”

O escritório já estava vazio, Débora não se conteve e desabafou.

Eu rapidamente peguei o telefone de volta, “Não... ah, deixa pra lá, não peça mais lanches da tarde.”

Mesmo que peça, eu e Débora não conseguimos comer, além de sermos ridicularizadas, não vale a pena.

E do outro lado da linha, houve um longo silêncio, seguido por um leve suspiro.

“Noémia, desculpa, não pensei direito.”

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