Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 393

Antes de desmaiar, ouvi o som de Beatriz rolando escada abaixo e, no fundo, sabia que ela estava tentando me incriminar novamente.

Quando acordei, fiquei um pouco feliz por não estar morto.

Eu estava desmaiando cada vez mais frequentes, temo que isso possa ser o fim de mim.

Tio Antônio, ao me ver acordar, apressou-se em chamar: “Dr. Batista, ela acordou, acordou.”

Rafael entrou no quarto apressadamente e realizou outro exame em mim.

Após confirmar que estávamos temporariamente fora de perigo, ele finalmente relaxou.

“De agora em diante, seus exames serão feitos preferencialmente na área VIP; já fiz o pedido ao hospital.”

“Lúcia foi pedir ajuda ao pai dela, pode ficar tranquila, vamos reforçar a segurança.”

Quando ele ouviu a batida na porta, ficou um pouco sério.

“A polícia está aqui, é aquele incompetente de sempre.”

“Beatriz caiu da escada?”

Minha voz estava rouca e o tio Antônio prontamente me ajudou a sentar e me entregou um copo d'água.

Rafael assentiu, “Não é grave, apenas contusões nos tecidos moles, no máximo será considerado um ferimento leve.”

“Mas o corredor onde aconteceu só tem câmeras em uma parte, não dá para ver a situação de vocês naquele momento.”

Tio Antônio franziu a testa, “Não posso ser testemunha?”

Ele estava lá o tempo todo e é o único que pode me confirmar.

Mas ele é meu cuidador, e eu sinto que talvez não seja adequado como testemunha.

A batida na porta soou novamente, Rafael me olhou.

“Posso?”

“Pode.”

Sabia que era Euzébio de novo, com certeza viria contra mim.

Mas, ao contrário do esperado, Camila estava com ele desta vez.

“Noémia, você é acusada de agressão intencional, Beatriz está gravemente ferida, precisamos da sua cooperação na investigação.”

A voz de Euzébio estava muito mais fria e todo o seu corpo estava coberto de hostilidade.

“Agressão intencional, sem nem usar a palavra 'suspeita'? Você estava lá?”

“Você está falando daquela garota que me jogou algo? Eu não a conheço.”

Camila assentiu, "Ela jogou água, já verificamos, mas seu segurança deslocou o braço dela, ela quer buscar responsabilidades criminais."

Eu quase ri de indignação, "Ela me considerou criminalmente responsável?"

"Ela me atacou com um líquido desconhecido, disse que eu deveria morrer, que iria me matar, então tudo é minha culpa?"

"Há câmeras no hall do elevador, muitas testemunhas no local, não preciso provar minha inocência, se houver provas, me prendam."

Camila manteve-se em silêncio, provavelmente concordando comigo em seu coração.

Mas Euzébio bufou friamente ao lado.

"Só porque tem dinheiro, acha que pode fazer o que quiser? A garota apenas jogou água, e você quer quebrar o braço dela?"

"Noémia, deixa eu te dizer, o departamento de polícia está agora reprimindo as forças das trevas, não infrinja a lei!"

"Policial Euzébio, certo? Se está com problemas mentais, podemos atendê-lo no nosso hospital."

Rafael ajustou os óculos, com um olhar gelado.

"Posso marcar uma consulta para você agora mesmo."

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