Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 154

Tomás olhou para mim, e eu olhei de volta para ele.

As palavras de Francisca foram de fato animadoras e, se eles trabalhassem juntos dessa forma, seria muito mais fácil investigar qualquer coisa.

Ademais, ela de fato tinha rancor contra André?

Após uma breve discussão, decidimos tentar uma colaboração temporária, assim, não teríamos nada a perder.

Tomás parecia um pouco contrariado, "Então, isso significa que eu teria que me vender?"

Eu o empurrei com força para que saísse logo.

"De qualquer forma, ela nem está interessada em você, de onde você tirou que tem 'isso'?"

Imagino que ele tenha se lembrado das palavras de Francisca, e saiu bufando de raiva.

Lúcia Batista me ligou, logo após Tomás ter saído do meu quarto.

"Vamos nos encontrar, tenho coisas para discutir."

Ela falou rapidamente e parecia ter encontrado uma pista também.

Ao chegar rapidamente ao restaurante da família Batista, e o semblante de Lúcia estava visivelmente mais alegre.

"Noémia, aqui, aqui, rápido!"

Ao me aproximar, percebi que, à exceção de duas xícaras de chá mate, só havia documentos sobre a mesa.

"Olha, este é o fruto do meu trabalho nestes últimos dias, impressionante, não é?"

Olhei cuidadosamente para o topo e fiquei chocada.

Lúcia havia encontrado todos os projetos da família Barroso na Província M dos últimos anos, marcando até mesmo aqueles que fracassaram.

"Seu tio André, uma incompetência só, antes de assumir a sua empresa, estava quase falido."

Lúcia apontou para alguns documentos, "Isso já é o suficiente para fazê-lo pagar, se não fosse pelo problema da sua família, ele jamais teria o sucesso que tem agora."

"Agora ele tem tantos projetos em mãos que não consegue dar conta, já está sem dinheiro em caixa. Ele só foi atrás do Tomás porque precisa de um trouxa."

Peguei os documentos, e era evidente que havia ocorrido um grave acidente.

Lúcia pegou o arquivo, "Olha, Gustavo está envolvido não só no caso da sua família, mas também em um caso pendente."

Acontece que na época em que minha família sofreu o acidente, antes de a polícia encontrar o Gustavo, o bairro onde a família dele morava pegou fogo.

O incêndio começou na casa de Gustavo e matou três pessoas, mas nunca encontraram o corpo de Gustavo.

Todos diziam que não o viram sair, e alguns especulavam que ele havia sido consumido pelas chamas.

"Noémia, você não acha estranho? Impossível não haver nenhum DNA, né?"

"Ele deve estar vivo, tenho um pressentimento."

De fato, sempre tive um palpite de que ele deve estar vivo.

Quem mais poderia ter dado essa prova ao André?

E ainda tem Inês, ela voltou para o país também porque André suspeitava que Gustavo estivesse vivo.

Se encontrarmos ele, talvez o que aconteceu naquela época finalmente seja esclarecido!

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