O motorista prudente já havia trancado as portas do carro, antecipando qualquer perigo.
Mesmo tentando, ela não conseguiu abrir a porta: "Deixe-me sair! Eu quero descer!" - Ela gritou freneticamente, perdendo completamente o controle de suas emoções.
O motorista sabia que não era seguro permanecer ali por muito tempo. Sem hesitar, acelerou e a levou em fuga.
"Vovô!!! Vovó..." - Katia, inclinando-se, bateu desesperadamente na janela do carro, gritando até ficar rouca, com lágrimas caindo incessavelmente: "Vovó..."
As chamas, rugindo furiosamente, pareciam demônios lançando-se em disparada para o céu.
Ela já estava rouca de tanto gritar, com o rosto inundado de lágrimas.
"Pare o carro! Pare o carro! Meus avós ainda estão dentro da casa! Eu tenho que salvá-los!"
"Sra. Silva! A senhora não é uma deusa milagrosa! Entrar no local seria o mesmo que cometer suicídio! Há mais pessoas nos perseguindo! Quer que seu bebê morra junto?" - O motorista gritou, tentando fazê-la recuperar o juízo: "E se houver mais armadilhas à frente? Seu pai perdeu a sanidade a ponto de nem mesmo poupar a senhora!"
Kátia parou de repente, pálida, tentando controlar seu colapso interior, enquanto a imagem hipócrita de seu pai, Leandro Pinto, passava por sua mente.
A velocidade do carro apenas aumentava. Ele precisava cumprir a missão confiada por seu irmão, e não podia deixar que sua morte tivesse sido em vão.
O ar quente, como demônios libertados, fez a casa se retorcer, e as paredes de tijolos começaram a rachar.
Finalmente, com um estrondo que sacudiu os céus, Kátia avistou as chamas subindo imponentes. Tudo estava se desintegrando no fogo devastador.
A onda de fogo foi tão forte que quase jogou o carro para longe. Se demorassem mais dez segundos para se afastar, eles já estariam mortos.
Um medo profundo e uma tristeza avassaladora envolveram Kátia, como se sua alma tivesse sido arrancada. Ela ficou pálida, com os olhos dilatados pela dor.
Tudo o que restou foi uma casca trêmula e chorosa com cabelos desgrenhados, olhando desesperadamente para pelo vidro traseiro do carro.
"Não..." - Ela realmente teve dificuldade em aceitar tudo aquilo. Suas mãos lentamente se fecharam em punhos, e um ódio infinito a envolveu.
Seu pai e sua madrasta não apenas queriam matá-la e ao seu filho, mas também haviam assassinado seus avós de maneira tão cruel.
Eles não eram humanos.
A enorme tragédia era um peso difícil para Kátia suportar naquele momento.
No momento em que a garota ficou paralisada, ele soube que havia entrado no quarto errado.
Sob a influência da droga, ele se envolveu intensamente com a garota... apesar de suas tentativas desesperadas de resistir.
Voltando para a realidade, uma brisa suave soprou, bagunçando os cabelos do homem e despertando-o de seu devaneio.
Ele avistou um copo de leite à sua frente, parou por um momento para organizar seus pensamentos e olhou para cima à distância de um braço, vendo Rodrigo se abaixar ao seu lado: "Sr. Ribeiro, aqui está o seu leite."
Ítalo pegou o copo, tomou um pequeno gole e voltou seu olhar para o jardim: "Ainda não há notícias sobre aquela garota?"
"Ainda não."
Ele suspirou levemente: "Então continue procurando."
"Sim."
Com o passar dos anos, o homem carregou consigo um peso de dívida, afastando-se de outras mulheres, mas, inexplicavelmente, ainda era atraído pela lembrança daquela noite e pelo suave aroma de ervas que emanava da garota.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Antes do Amor: A Doce Jornada da Paternidade
Quando sai os próximos capítulos???!...
Porfavor que não seja também um livro parado, venho sempre dar uma olhada mas não... Porfavor...
Ansiosa para novas actualizações...
Cadê as atualizações????...
Mais um parado 📖...
Cadê capítulos...
Mais atualização por favor...
Capítulo...
Cadê os dez 10 capítulossss...