Ian parecia ter percebido seus pensamentos. “São os últimos quatro dígitos do meu número de celular.”
Elaine ficou sem palavras.
‘Isso é um pouco estranho agora.’
Ela riu e o ajudou a abrir a porta. “Não há necessidade de explicar isso.”
Ele respondeu com um leve zumbido. “Não estou explicando.”
— Só estou contando a ela o distintivo. Isso não significa nada.
Ele estendeu a mão para acender o lustre e o espaço iluminou-se instantaneamente. O interior da villa parecia bastante simples. Não havia tantos sinos e assobios quanto ela imaginava e não parecia luxuoso.
Parecia simples, limpo e espaçoso.
Ela o ajudou a voltar para o quarto, que parecia ainda mais vazio. Havia apenas uma cama king-size, um guarda-roupa, uma escrivaninha, uma estante e nenhum material extra ou outros itens.
Ela olhou em volta. “Sua casa parece muito simples.”
Não parecia ruim. Acontece que era extremamente simples. Parecia quase vazio e não me sentia em casa. Era mais como um abrigo temporário.
“Moro sozinho, então não há necessidade de colocar tantas coisas em casa.” Seus olhos mudaram de um lado para o outro e ele parou por alguns segundos antes de acrescentar lentamente: “Eu também não venho aqui com muita frequência”.
Ele raramente voltava para casa, principalmente porque ficava muito longe e era inconveniente para ele voltar para casa quando estava em missão.
Elaine entendeu seu raciocínio e não fez mais perguntas. “Já que você chegou em casa em segurança, eu irei primeiro.”
Assim que ela se virou, a pessoa atrás dela perguntou indiferente: "Você não vai passar a noite aqui?"
Elaine ficou atordoada e sua expressão tornou-se cada vez mais envergonhada. “Embora estejamos noivos, isso é realmente inapropriado para mim.”
Ian esfregou as têmporas, ergueu as pálpebras, olhou para ela e riu. “Eu pareço um playboy para você?”
Ela balançou a cabeça. "Na verdade."
"Então do que você tem medo?"
Elaine ficou sem palavras.
Ian explicou com uma expressão inalterada: “Você está muito longe da mansão Xavier. Não é seguro dirigir sozinho para casa à noite. Você deveria passar a noite aqui e eu te mandarei de volta amanhã de manhã.
Elaine tomou banho apressadamente, deitou-se na cama e deu uma olhada na porta.
‘Ele deveria ter adormecido, não deveria?’
Ela franziu os lábios e desligou a lâmpada.
Não muito depois de se deitar e rolar, ela perdeu completamente a sonolência.
Ela estava ocupando a cama de outra pessoa e deixando-o dormir no sofá. Ela simplesmente não pôde deixar de sentir um pouco de pena. Assim, ela acendeu a luminária, diminuiu a intensidade, foi até o armário e procurou cobertores e travesseiros extras.
A luz da sala não estava acesa e um leve cheiro de álcool permeava o ar frio. Ela seguiu a trilha destacada pela luz que brilhava pela porta entreaberta do quarto e caminhou em direção ao sofá.
O homem no sofá apoiou o antebraço na testa, os botões da camisa estavam desabotoados até o peito e ele dormia em uma posição muito lânguida, mas ainda parecia bem-educado e decente.
Sua respiração era muito leve e ele não roncava. Se ela não tivesse se aproximado para ouvir, teria pensado que ele não estava respirando.
Elaine cobriu-o cuidadosamente com o cobertor para evitar acordá-lo e colocou o travesseiro de lado.
‘Talvez ele possa precisar quando acordar no meio da noite.’
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Anjos da Guarda Tríplice
Amando 😍...
Excelente! Ansiosa...
Muito bom o livro ,cade os outros capítulos...