Amor Moscato romance Capítulo 73

Yolanda também ficou surpreendida,ela levantou o caderno de capa preta que segurava, com uma expressão inocente no rosto.

Norberto acabou rindo: "Como é que você trouxe um caderno de papel? Vai ter bastante coisas para anotar, não tem medo de cansar a mão escrevendo?"

Era a primeira vez que Yolanda participava de uma reunião assim, sem experiência alguma, naturalmente ela não tinha pensado nisso.

Yolanda ficou um pouco envergonhado e disse: "Não há problema, eu escrevo rápido."

Sandro, que estava sentado à frente deles, virou a cabeça levemente e disse a Norberto: "Pode dar o meu para ela usar."

"Certo, Sr. Amaral." Norberto nem hesitou, levantou-se e pegou no laptop aberto na frente de Sandro, entregando-o a Yolanda.

Naquele momento, a sala de reunião estava completamente em silêncio, dezenas de pares de olhos ou olhavam para Sandro, e de vez em quando alguns olhares curiosos voltavam-se para Yolanda. Afinal, em todo o tempo desde que a Família Amaral foi estabelecida, eles nunca tinham visto uma assistente feminina ao lado do Sr. Amaral. Era realmente algo raro e extraordinário.

Yolanda, que não estava acostumada a tanta atenção, sentiu-se um pouco nervosa: "Não... não precisa..."

Norberto simplesmente colocou o laptop nas mãos dela, consolando-a: "Se o Sr. Amaral está a dizer para usar, use. Pra que tanta tímido?"

Yolanda: "..."

Ela é timída? Ela queria cavar um buraco e enterrar-se nele.

O laptop prateado era tão leve que mal se sentia o seu peso sobre as pernas de Yolanda, e a resolução da tela era absurdamente alta, muitas vezes mais fluida do que a máquina que ela usava antes. Yolanda apanhou o jeito rapidamente, os seus dedos pálidos e ágeis voavam sobre o teclado. Sandro, de vez em quando, virava a cabeça e podia ver aquele par de mãos delicadas como pedaços de cebolinha. Era a primeira vez que ele notava como as mãos de Yolanda eram bonitas.

De repente, ele percebeu que ela tinha anotado algo errado, Sandro inclinou-se para mais perto dela, apontando para o local.

Yolanda corrigiu logo e murmurou um "Obrigada, Sr. Amaral."

Sandro arqueou levemente as sobrancelhas, sentindo um aperto na garganta, tentou agir com naturalidade ajustando os punhos da camisa, desviando o olhar, mas parecia que ainda podia sentir o suave aroma dela, o que o deixava distraído durante toda a reunião.

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Depois da reunião, Yolanda foi ao banheiro.

Sandro observou sua silhueta se afastando, pensativo.

"Sr. Amaral?" Norberto o chamou, interrompendo os seus pensamentos e também notando a sua expressão pouco comum, perguntou: "O que foi?"

"Você não acha que..." Sandro começou devagar: "Yolanda parece estar um pouco estranha?"

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