Teresa sorriu: "Obrigada, Yolanda."
...
Naquela noite, Yolanda quase não conseguiu dormir.
Na primeira metade da noite, ela ajudou a monitorar o soro, e na segunda metade, sempre que fechava os olhos, sonhava com os eventos intensos que ocorreram naquela tenda.
Foi uma noite de reviravoltas, e ela estava à beira de ter um colapso.
Quando estava quase a amanhecer, Yolanda ouviu passos e, ao abrir os olhos, encontrou o olhar de Sandro.
"Não conseguiu dormir?" Sandro perguntou ao vê-la acordar e sentou-se ao seu lado, colocando uma sacola em cima da mesa: "Trouxe um café da manhã para você,Obrigado."
Yolanda sentou-se e disse: "Já que você está aqui, eu vou indo."
"Yolanda," Sandro chamou-a: "leve o café da manhã."
Mas Yolanda balançou a cabeça: "Não é preciso, deixe para a Teresa."
Dizendo isso, ela abriu a porta e saiu.
A porta se fechou, isolando a luz exterior e deixando Sandro incomodado com a penumbra, talvez fosse a ressaca, fazendo-o levar a mão à testa com irritação.
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Ainda era cedo quando Yolanda voltou para o dormitório da universidade, tomou um banho, trocou de roupa e seguiu para a empresa.
Naquele dia, nem Sandro nem Teresa apareceram na empresa. Perto do meio-dia, Yolanda ouviu Viviana a ligar para Teresa: "Você está no hospital? Ficou doente?"
Não se sabe o que foi respondido do outro lado, mas Viviana disse: "Em qual hospital você está? Vou visitar-te."
Um momento depois, ela adicionou: "Ah... Tudo bem, então. Descansa e manda-me uma mensagem se precisar de alguma coisa."
Depois de desligar, Viviana se virou e viu Yolanda parada lá, segurando uma xícara e distante nos seus pensamentos.
Viviana caminhou arrogante na sua direção, e ao passar por Yolanda, não tentou evitar o contato, esbarrando nela propositalmente.
"Viviana, o que é que você está a aprontar?" Norberto aproximou-se com uma pasta na mão: "Você ainda estava longe e eu já te ouvia gritar. Já avisei que o Sr. Amaral não está de bom humor esses dias, é melhor não provocá-lo."
Mas Viviana não se intimidou e perguntou: "Faz diferença? De qualquer forma, o Sr. Amaral prefere dar oportunidades a estagiários em vez de valorizar os funcionários antigos. Que sentido faz continuar aqui?"
"Viviana!" Norberto elevou o tom: "Se não quer ficar, pode pedir demissão."
Viviana calou-se imediatamente diante da ameaça.
Norberto continuou: "Se quer ficar, então comporte-se! Não traga os seus problemas pessoais para a empresa, afetando o ambiente de todos!"
Viviana mordeu o lábio, não ousando retrucar Norberto, mas ainda assim desafiou Yolanda: "Esse vestido custou três mil e novecentos reais, Yolanda, você vai ter que me compensar!"
Norberto olhou para Yolanda: "Já chega, Viviana. O vestido da Yolanda também foi estragado, vamos considerar isso um empate."
"Empate? Assistente Norberto, você está a brincar? Meu vestido custou três mil e novecentos, e o dela, tenho certeza que não passa de trezentos e noventa! Não tem como comparar! Eu compenso o dela, mas ela também tem que me compensar!"
Assim que Viviana terminou de falar, Yolanda disse: "Eu não vou pagar."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Moscato
Ansiosa por mais capítulos...
Livro maravilhoso esperando, atualização...