O estado de espírito de Yolanda estava quase desmoronando.
O departamento hospitalar tinha, ao todo, 32 andares e o elevador não chegava até o último piso, deixando-os no 31º andar, com o restante a ser subido pela escada.
Provavelmente por estar tão nervosa e assustada, as pernas de Yolanda tremiam violentamente, ela se segurava no corrimão, incapaz de mover-se.
Sandro ficou ao lado dela por um momento e, em seguida, curvou-se e a levantou em seus braços.
Yolanda olhou para ele, surpresa, mas viu que ele não estava olhando para ela. Carregando-a, ele subiu rapidamente para o terraço.
Uma lufada de vento frio os atingiu.
Sandro colocou-a no chão e tirou seu próprio casaco, colocando-o sobre os ombros de Yolanda.
"Yolanda?" Joana e dois policiais estavam juntos, viraram-se e viram Yolanda, cujo rosto pálido mostrava uma expressão de surpresa.
"Irmã!" Yolanda correu para abraçá-la. "Por que você fez isso? Você nunca deve me deixar sozinha!"
Yolanda começou a chorar.
Um medo imenso a envolveu como uma densa neblina, sufocando-a.
Joana, um pouco atônita, bateu nas costas dela para acalmá-la: "Deve haver algum mal-entendido. Não sou eu quem quer saltar."
As lágrimas de Yolanda fluíam livremente, "Sério que não é você?"
"Sim."
Joana estava prestes a explicar quando um dos policiais se aproximou e disse: "A outra parte está muito agitada, insiste em falar com você."
Nesse momento, uma voz familiar soou não muito longe:
"Joana! Eu vou contar até dez! Se você não vier até mim, eu vou pular daqui!"
Yolanda arregalou os olhos, "É Kleber Neto?"
A pessoa que queria pular era Kleber?
"Dez!"
"Nove!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Moscato
Ansiosa por mais capítulos...
Livro maravilhoso esperando, atualização...