Dentro de outra sacola estavam os produtos de cuidado para gestantes que ele havia comprado para ela: “Isso foi feito para você desde o início. Como você adivinhou que eu o enviei, não precisa devolvê-lo.”
O coração de Yolanda se aqueceu: “Sr. Amaral, o senhor...”
“Você ainda me chama de Sr. Amaral?" Sandro levantou a mão, acariciando o rosto dela com um olhar ardente: “Nós já nos beijamos, já nos tocamos, você acha que eu não vou assumir a responsabilidade?”
“..." Yolanda estava atônita, enrolada em seu cachecol, com o olhar de um gato machucado, úmido e fixo nele: “Sr. Amaral, o que o senhor quer dizer?”
“O que eu disse." Sandro passou a mão pelos cabelos dela: “Não se preocupe, eu assumo a responsabilidade”.
Assumir a responsabilidade...
“E... Teresa?”
Sandro franziu a testa: “Eu vou resolver essa situação com ela.”
O carro foi ligado.
Sandro passou a mão novamente pelos cabelos dela, puxou-a para perto, abraçando-a firmemente.
Yolanda ficou rígida, mas o empurrou, dizendo firmemente: “Sr. Amaral, eu estou grávida.”
Sandro franzia a testa: “Você ainda pensa em se casar com Marcos?”
Yolanda sentiu uma dor no coração, não pela menção de Marcos, mas por mentir para Sandro naquele momento.
“Afinal, ele é... o pai da criança...”
Sandro a observou por alguns segundos, rindo ironicamente: “Yolanda, o que devo dizer sobre você?”
Incorrigível?
Ou teimosa?
Sandro queria repreendê-la, mas não conseguia se forçar a dizer uma palavra contra ela.
Yolanda olhou para os joelhos, falando contra sua vontade: “A menos que o Sr. Amaral possa aceitar”.
“Aceitar o quê?”
A primeira vez foi um acidente, algo fora de seu controle. Além disso, na época, ela não sabia do relacionamento entre Teresa e Sandro.
Foi um erro, mas um erro não intencional com o qual ela poderia conviver, em termos de consciência.
Se isso acontecesse novamente, ela estaria realmente se desvalorizando.
—
Quando chegaram ao prédio onde ela morava, Yolanda desceu do carro, e ele não foi embora imediatamente, mas ficou sentado lá, observando-a entrar no prédio.
Só depois que Yolanda entrou foi que ela ouviu o motor do carro ligar, o som ficando cada vez mais distante.
Ele era um homem de grande dignidade.
Yolanda fechou os olhos, incapaz de terminar a frase, deixando as lágrimas caírem silenciosamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Moscato
Ansiosa por mais capítulos...
Livro maravilhoso esperando, atualização...