Amor Moscato romance Capítulo 123

Esta foi a primeira vez que Yolanda fez uma inspeção no local, e ela anotou tudo meticulosamente em seu caderno. Sandro, seu chefe, também não poupou esforços em dar dicas importantes para ela de tempos em tempos.

Logo chegou o meio-dia e Yolanda, sentada em seu escritório, estava folheando suas anotações, sentindo-se bastante satisfeita com o que havia aprendido.

Então Sandro se aproximou dela e perguntou: “Você está com fome?”

Antes que Yolanda pudesse responder, seu estômago roncou alto. Um pouco envergonhada, ela colocou a mão sobre o estômago e disse com sinceridade: “Sim, estou.”

“Vamos almoçar, então.”

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O local era meio afastado do centro, e Sandro levou Yolanda a um pequeno restaurante de fazenda com boas condições de higiene. Olhando em volta, ele perguntou a Yolanda: "Que tal comermos aqui, tudo bem pra você?"

Yolanda não era de fazer exigências, mas ficou surpresa por Sandro pedir sua opinião, o que fez com que ela se sentisse muito respeitada. Ela assentiu com a cabeça: "Tudo bem."

Nesse momento, uma mulher se aproximou, com um ar de desculpas: "Desculpem, mas nosso chefe de cozinha adoeceu hoje, e temo que não poderemos atendê-los."

Yolanda sentiu uma pontada de decepção, pois estava realmente com fome, e pelo caminho havia percebido que aquele era o único restaurante pelas redondezas. Se não pudessem ser atendidos, ela e Sandro ficariam sem comer.

Sandro a olhou e perguntou à mulher: "Os ingredientes estão frescos?"

“Sim, tudo foi entregue fresco esta manhã. O chef ficou doente de repente...”

“Se os ingredientes são frescos, então eu cozinho." disse Sandro, entregando seu casaco e sua pasta para Yolanda.

Tanto Yolanda quanto a mulher ficaram surpresas.

“Sr. Amaral, o senhor...”

Sandro já estava arregaçando as mangas: “O quê? Você acha que eu não consigo fazer isso?”

Yolanda também sorriu levemente: “Quando eu era mais nova, minha irmã e eu morávamos em uma casa de taipa, então sei lidar com esse tipo de fogão mais do que você pensa...”

“Uma casa de taipa, não é?" Sandro sorriu levemente: “Eu também morei em uma”.

“Sim, quando eu era criança. Sandro falou rapidamente, sem entrar em detalhes.

Mas Yolanda sentiu que, ao mencionar sua infância, uma leve sombra de tristeza envolveu Sandro.

Enquanto Sandro lavava as mãos na pia, Yolanda se aproximou com os pratos e talheres para limpar. A pia era retangular, grande o suficiente para que os dois ficassem lado a lado.