O recuo de Cecília é uma surpresa para Alice, que logo faz um sorriso irônico com o canto de lábios.
“Acaso preciso da sua permissão para encaminhar meu pai para os Estados Unidos? Pare de se achar importante.”
“Licinha, como é que você pode...”
“Saia daqui, por gentileza. Vou acompanhar meu pai sozinha.” Alice a interrompe sem cortesia.
Ao terminar a fala, ela se vira sem lhe prestar um olhar.
Cecília, por sua vez, nem pretende permanecer muito tempo. Ela dá uma olhada adiada a Alice e vai embora apressadamente.
Ela tem que contar a Hanna o plano de que Martin vai ser encaminhado para os Estados Unidos, de modo que elas serão preparadas para enfrentar os acontecimentos seguintes.
Após a saída de Cecília, Alice aperta a mão quente do pai e diz suavemente: “Pai, vou deixar quem machucou você receber o castigo devido, além de proteger bem o Grupo Tang. Quando você se recuperar, aí devolvo o Grupo Tang a você.”
Chegando aqui, ela enxerga o rosto pálido ainda com os olhos cerrados. Ela se sente triste e sussurra abaixando a cabeça: “Pai, você tem que se melhorar.”
A enfermaria fica quieta, só com o som do monitor médico. Ela se senta ao lado da cama segurando a mão do pai apertadamente. Atrás dela, o vento animado sopra mexendo levemente as cortinas.
...
Se uma pessoa comete um erro pela primeira vez, ainda pode ser perdoada.
Mas se for pela segunda vez?
Toca o despertador. Yarin, que está dormindo profundamente, pega uma almofada para cobrir a cabeça, com o motivo de impedir aquele barulho chato.
Mas não funciona bem e o despertador continua tocando.
Ela tem que deixar o cobertor, se levanta e o desliga.
De repente, ela se sente fria no peito e se apressa a olhar para baixo. Puxa! Não se veste nada?!
Em seguida, ela dá uma olhada à desarrumação no chão, onde sua roupa e sutiã estão todas espalhadas e há também... roupas de homem, além... daquela cueca vergonhosa em forma de bala.
Uma previsão ruim se explode na mente dela, que fica uma confusão em um instante. Ela vira a cabeça com o pescoço rígido e vê um rosto bonito e familiar.
As pupilas se encolhem. Leal!
É ele de novo!
Ela o olha com tontura, a memória da noite passada voltando vagarosamente à sua cabeça.
...
Ela volta para casa da residência de Alice. Mas recebe uma ligação logo que chega. É número de Leal, mas quem liga a ela é um garçom de um bar, dizendo que o cliente está bêbado e pede ela para buscá-lo.
“Perdão, foi engano.” Ela não diz mais nada e desligou a chamada diretamente.
O celular, no entanto, toca novamente antes de ela deixá-lo. Ainda é o número de Leal.
Ela diz no momento que a atende: “Eu já disse que não o conheço. Por favor, não me ligue de novo.”
“Yarin…” Vem uma voz familiar do outro lado do celular. A mão que segura o celular fica apertada em um instante. Ela fica silenciosa mordendo o lábio.
“Yarin… porque você fica tão indiferente comigo? Eu realmente… realmente gosto de você.”
Talvez esteja embriagado, ele nem consegue falar claramente.
“Leal, você…”
Essa voz incendia o desejo de Leal, que faz um grito baixo, a pega no colo diretamente e sai do banheiro.
Deitada na cama, o raciocínio de Yarin fica um pouco restaurado. Mas sem tempo de pensar mais, o corpo dele já vem acima dela, juntamente com os lábios.
Em um segundo, o raciocínio fica conquistado de novo.
O que acontece a seguir é tudo previsível. Quando ele a penetra, uma gota de lágrima derrama do canto de olho dela.
Como já escolheu um caminho errado, todos os passos serão errados.
Então… já que está errado, vá errar até o fim.
Ela abraça as costas do homem e beija os lábios dele, afundada no prazer sexual conduzido por ele, a qual ela se dedica completamente.
…
Pensando nisso, Yarin larga o cobertor tranquilamente e entra no banheiro nua. Debaixo do chuveiro, ela o abre e deixa a água fria pulverizando no corpo dela.
Mas ela parece nem sentir o frio. Fica de pé assim silenciosamente e deixa a água percorrendo no corpo, como se tivesse um pouco de conforto apenas dessa maneira.
Leal ouve o barulho de água no sono. Ele se vira, estende o braço inconscientemente para abraçar a mulher, mas não pega nada.
Ele arregala os olhos de repente e percebe que já está ninguém lado dele.
Lutando para se sentar, ele ergue e esfrega a cabeça que está doendo. Seguindo o barulho de água, ele vira a cabeça para o banheiro.
Ele desce da cama e caminha para o banheiro. A porta não está fechada, deixando exposta a figura magra debaixo do chuveiro à primeira vista.
O homem entra no banheiro, com um brilho significativo passando pelos seus olhos escuros.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
Vixe, texto ruim e cheio de erros de novo? Estou fora......
infelizmente dropei........
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...