“Elas foram tão cruéis!”
“Se souber antes, não deixaria elas irem tão facilmente.”
“Como se faz caso deixe alguma cicatriz?”
“Te dói?”
Alice não para de sussurrar enquanto desinfectando a ferida por Yarin.
Yarin levanta o rosto tranquilamente e vê toda a preocupação de Alice.
“Se enfrentar aquelas pervertidas de novo, fique longe delas, entendeu?”
Alice abaixa os olhos, se entreolha com ela e acrescenta, “Ficar longe delas não significa que temos medo, é que não vamos perder tempo em briga com elas. Entendeu?”
“Sim, entendi.” Yarin acena com a cabeça e faz um grande sorriso, “Alice, você sussurra tal como a minha mãe.”
“Sério? Então, me chama de mãe para eu ouvir.” Alice brinca com ela.
Mas Yarin realmente chama assim, “Alice…mamãe.”
“Você levou a sério!” Alice revira os olhos para ela, “Ainda estou jovem e não tenho filha tão velha como você.”
Yarin se finge insatisfeita e resmunga, “Porque você ainda desgostou, já que eu chamei você como mãe?”
Alice desata a rir, “Não, não desgostei não. Até estou muito feliz.”
Depois de passar o remédio, Alice observa a ferida minuciosamente, “Desejo que não deixe cicatriz.”
“Não vai, não. É estranho deixar cicatriz na ferida tão pequena.” em comparação com o receio de Alice, Yarin não leva muito a sério.
Visto que Alice ainda está pregando no rosto dela com preocupação, Yarin se levanta, pega o braço dela e conforta ela gentilmente, “Deixa lá, eu não sou a pessoa sensível aos ferimentos e não terei cicatrizes facilmente.”
A seguir, ela puxa Alice e encaminha para fora, “Voltemos a trabalhar. Convido você para jantar ao terminar o trabalho.”
…
Jantando e fazendo compras com Yarin, Alice só volta para casa depois das dez horas da noite.
Ela abre a porta da casa, que está cheia de escuridão e tranquilidade.
Está tão tarde que o criado doméstico já volta ao quarto dele para descansar.
Ela fecha a porta levemente, troca os chinelos e caminha para o piso acima com cuidado.
Passando pelo escritório, a luz vaza pela porta. Ela para os passos, empurra a porta e vê Henrique sentado atrás da mesa preta, que está lendo algo minuciosamente baixando a cabeça.
Todo o cabelo dele está penteado para trás, revelando a testa cheia e limpa. A luz se espalha no corpo dele, cujo cabelo preto reflete um brilho claro, demonstrando uma figura bastante jovem e dinâmica.
Parece que ele não ouve o som da porta, ainda com a cabeça baixada, sem perceber que já surge uma pessoa a mais no escritório.
Passando pela mesa, ela caminha tranquilamente para trás dele e cobre os olhos dele com as mãos.
Obviamente ele apanha um susto. Ela ergue seus lábios e diz em uma voz disfarçada, “Adivinha quem sou eu?”
“Alice.” Henrique pega as mãos dela sorrindo e se depara com os olhos brilhantes dela, que estão cheios de risada.
“Porque voltou tão tarde?” ele pergunta.
“Yarin queria ir às compras e eu acompanhei ela, por isso demorei a volta.”
Alice retira as mãos das palmas dele, passa a colocar as mãos atrás de si e ler os documentos espalhados na mesa ao lado dele.
“Você estava tão atencioso que nem percebia a minha entrada, afinal estava lendo isso?”
É o informe financeiro do Grupo Risco Ponderado.
“Sim, é o resultado de gestão da empresa deste trimestre.” ele a abraça em sua cintura e a pega ao colo dele.
Alice faz um grito baixo e cai nas coxas dele. A mão dela se encontra só um pouco acima da cintura dela e falta pouco para atingir…o peito.
Apesar de já serem casal verdadeiro, mas essa posição tão íntima ainda a deixa meio desacostumada, cujo rosto de pele clara fica ligeiramente avermelhado.
Ela toma um fôlego ligeiro, tira as roupas e entra na ducha.
Depois de um duche confortável, ela estende a mão para a prateleira, mas não pega nada.
Arregala os olhos em um instante: caramba! Se esqueceu de levar a camisola para dentro?!
Como se faz? De qualquer modo não pode sair assim nua, embora todo o seu corpo já tenha sido exposto para ele, mas…
Isso é muito vergonhoso!
Ela sacode a cabeça com força: não vai sair nua de tal maneira.
Ela percorre o olhar ao lado para ver se tem algo para cobrir o corpo.
Normalmente sempre há roupão no banheiro, mas hoje não tem nada, que coisa!!!
Sem jeito, ela abaixa os ombros, só pode pegar a camisa branca que ela acaba de se despir, cujo comprimento apenas cobre a sua bunda.
A seguir, ela abre a porta do banheiro, assoma a cabeça para fora e vê que Henrique não está no quarto.
Ela fica aliviada e sai imediatamente.
Enquanto ela está prestes a correr à vestiaria para trocar a camisola, a porta do quarto se abre de repente.
Alice vira a cabeça para a porta, com o pescoço rígido, ela vê uma figura alta caminhando para dentro.
Henrique já está em pijama, com o cabelo ainda não secado completamente. As feições dele, ao invés de ser afiadas e serenas como sempre, estão muito relaxadas e encantadoras.
Alice não se controla a ser obsessa, se esquecendo de que está somente em uma camisa levíssima.
O quarto está escuro, com apenas uma lâmpada de parede radiando uma luz suave de cor de laranja.
Quando empurrando a porta, Henrique nunca imaginava que houvesse uma cena tão atraente desta.
Os olhares dele se tornam gradativamente profundos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
Vixe, texto ruim e cheio de erros de novo? Estou fora......
infelizmente dropei........
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...